Hackers da C&M teriam convertido parte do dinheiro roubado em criptomoedas, diz publicação

O ataque hacker à infraestrutura da prestadora de serviços bancários (bank as a service, ou BaaS) C&M Software estaria movimentando os fundos, convertendo parte do dinheiro roubado em criptomoedas. As informações são do Cointelegraph.
De acordo com informações do portal, após roubar o dinheiro, o hacker teria movimentado os valores para diferentes provedores de criptomoedas que trabalham com Pix, entre eles corretoras (exchanges), gateways, sistemas de trocas (swap) de cripto, entre outras tecnologias.
O montante exato do ataque não foi oficialmente divulgado pelo Banco Central ou pela C&M, mas números extraoficiais tratam como um ataque “milionário” e que pode chegar a R$ 1 bilhão.
Seja como for, os hackers estariam convertendo esses valores para criptomoedas como USDT (USDT), uma stablecoin da Tether que representa o dólar digital, além de bitcoin (BTC). Se os números extraoficiais forem confirmados, este seria o maior ataque ao sistema financeiro nacional da história.
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Empresas afetadas pelo ataque
Uma das empresas afetadas, a BMP, emitiu um comunicado informando o incidente de segurança. “O incidente de cibersegurança comprometeu a infraestrutura da C&M e permitiu acesso indevido a contas reserva de seis instituições financeiras, entre elas a BMP”, diz a nota.
Leia a nota da BMP na íntegra abaixo: