Hapvida (HAPV3) entrega resultados preocupantes; Hora de vender ação?

A Hapvida (HAPV3) apresentou resultados mais fracos no primeiro trimestre de 2022, bem abaixo da expectativa do Bradesco BBI, com queda de 32% na linha do Ebtida, excluindo as opções de ações e assumindo 2/3 das estimativas para a NotreDame (GNDI3), uma vez que houve a consolidação no final de janeiro.

Por volta das 13h22, as ações tombavam 16%, a R$ 6,56.

A empresa teve prejuízo líquido consolidado de R$ 182 milhões no primeiro trimestre.

A receita líquida foi negativa, mas ficou em linha com o estimado pelo BBI, devido às adições líquidas orgânicas fracas, queda de 63 mil contra estimativa de crescimento em 19 mil e redução de 2% no ticket médio no trimestre entre os planos corporativos na Hapvida, compensado pelo crescimento de 3,3% na Notre Dame.

Mesmo excluindo os impactos negativos da Covid-19, aquisições recentes e a redução de preços nos planos individuais, a sinistralidade ficou bem acima dos níveis pré-pandemia, com 7,0 pontos percentuais na Hapvida (62,8%) e 4,6 pontos percentuais na Notre Dame (72,8%), apontam analistas.

“Achamos que esses níveis são relativamente preocupantes, especialmente considerando a sazonalidade favorável e a pressão inflacionária atual, sugerindo riscos para nossas respectivas estimativas de 61,0% e 69,5% no longo prazo (excluindo sinergias)”, argumentam.

Apesar dos resultados, Hapvida tem recomendação de compra

Mesmo com resultados preocupantes, a recomendação para os papéis da Hapvida segue de compra.

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“Acreditamos que os preços atuais das ações da Hapvida refletem zero de sinergia da fusão com a Notre Dame (contra um valor presente líquido que estimamos de R$ 29 bilhões ou 50% do valor de mercado) e ainda está 20% abaixo de nossos valores justos para as empresas independentes”, justifica o relatório.

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