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Ibovespa: As 10 ações que mais subiram no governo Bolsonaro (campeã saltou 1.800%)

29 dez 2022, 12:24 - atualizado em 29 dez 2022, 12:24
Campo de Frade, PetroRio PRIO ibovespa
Ibovespa: se todos os papéis do índice rendessem como a Prio (PRIO3), investidores estariam rindo à toa (Imagem: Divulgação/PRIO)

As dez ações do Ibovespa que mais subiram durante o governo de Jair Bolsonaro, que encerra seu mandato na tarde de 1º de janeiro, quando o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva tomar posse, concentram-se no setor financeiro e de commodities.

Segundo levantamento da Empiricus Research, a Prio (PRIO3), antiga PetroRio, foi a campeã disparada de rentabilidade no governo Bolsonaro. Os papéis da petrolífera dispararam vertiginosos 1.777,52% no período.

Se todos os papéis do principal índice da Bolsa brasileira rendessem tanto, quanto os da Prio no período, os investidores estariam rindo à toa. Mas, sob a presidência de Bolsonaro, o Ibovespa rendeu apenas 26%, considerando-se os 87.887 pontos com que fechou o último pregão de 2018, antes, portanto, da posse, e os 110.631 pontos do encerramento de ontem (28).

De um lado, a companhia colheu os frutos de uma gestão bem conduzida, que arranca elogios da maioria dos analistas. Ao apostar na compra e revitalização de campos maduros de petróleo, geralmente vendidos pela Petrobras (PETR4), a Prio reduz os riscos e os custos com a prospecção de novos campos e foca na produção.

De outro, a empresa se beneficiou, nos últimos anos, da conjuntura favorável para o petróleo no mercado internacional, sobretudo, após a invasão da Ucrânia pela Rússia, catapultando os preços do barril.

Ibovespa: Veja as 10 ações que mais subiram com Bolsonaro

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(Elaboração: Empiricus Research)

A boa notícia é que, se você não pegou carona em toda essa alta, ainda dá tempo de ganhar algum dinheiro. Nos últimos relatórios sobre a Prio, os analistas reafirmam seu otimismo com o papel.

Otimismo com Prio continua

Em outubro, por exemplo, após o Investor Day da companhia, o BTG Pactual (BPAC11) afirmou que ela ocupa uma “posição única” no setor, sendo capaz de aproveitar oportunidades que “ninguém mais pode”. O banco destacou, ainda, os planos da petrolífera de reduzir os custos de extração para um dígito.

“Isso deve soar como música para os ouvidos dos investidores e é um forte testemunho de que a empresa está muito focada em se tornar um dos players mais competitivos do setor”, afirmou o BTG, na ocasião.

Em novembro, o Bank of America (BofA) também reiterou sua confiança na empresa, ao revisar o preço-alvo da ação de R$ 37 para R$ 47 para os próximos 12 meses. O novo target representa uma alta potencial de 26,2% sobre os R$ 37,25 com que o papel fechou nesta quarta-feira (28).

Para o BofA, as ações da companhia devem se beneficiar do crescimento dos lucros no curto prazo, impulsionado pelos altos preços do petróleo. “A PetroRio continua sendo uma das nossas principais opções em petróleo e gás na América Latina”, resumem os analistas.

Os analistas da instituição também veem benefícios de maiores produções de novos poços nos campos de Frade e Albacora Leste, potencial do campo de Wahoo, mais aquisições e potenciais reduções de custos. Não deixa de ser uma boa notícia para quem torce por um ano melhor para o Ibovespa.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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