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Ibovespa está “subindo a escada para o paraíso”, apontam analistas técnicos

21 jul 2020, 11:12 - atualizado em 21 jul 2020, 11:12
Escadaria
Segundo os analistas, a próxima resistência para o índice, que hoje opera ao redor dos 105 mil pontos, esta em 108.800 pontos (Imagem: Pixabay/@dimitrisvetsikas1969)

O Ibovespa (IBOV) está “subindo a escada para o paraíso” em rumo a sua máxima histórica em 120 mil pontos, argumentam os analistas técnicos do Itaú BBA em um relatório enviado a clientes nesta terça-feira (21).

Segundo Fábio Perina e Larissa Nappo, a próxima resistência para o índice, que hoje opera ao redor dos 105 mil pontos, esta em 108.800 pontos.

“Em nossa visão, a continuidade do movimento de alta está condicionada a superação dos demais mercados internacionais de suas máximas recentes. Vale destacar que o S&P 500 conseguiu superar a barreira psicológica em 3.240, tornando o índice positivo em 2020 e este fato pode contribuir como impulsionador para os demais mercados”, destacam.

Eles lembram que o índice norte-americano entrou em território positivo em 2020 e é um participante de peso para convencer os demais índices internacionais a superarem suas máximas.

Fonte: Itaú BBA

Já do lado da baixa, o índice enfrenta suportes em 102.300 pontos e 100.100 pontos. “Abaixo deste, o índice abrirá espaço para um movimento de realização e encontrará suportes em 97.600 e 95.600 pontos – patamar que mantém o índice em tendência de alta no curto prazo”.

Análise fundamentalista

Após ter perdido a marca dos 100 mil pontos em 6 de março, como efeito avassalador da pandemia de coronavírus, o Ibovespa traçou uma jornada de pouco mais de quatro meses para retomar tal patamar e não vai parar por aí, segundo análise do Banco Safra.

O banco fez um ajuste em relação as suas perspectivas sobre o principal índice da bolsa brasileira, até o final de 2020. A equipe elevou o preço-alvo do Ibovespa (IBOV) para 112 mil pontos ante 97 mil pontos decorrente da última avaliação.

Os analistas Luis Azevedo, Cauê Pinheiro e Silvio Dória explicam que a elevação do preço se deve a visão marginalmente mais otimista sobre a perspectiva de que o pior da crise tenha ficado para trás.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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