Mercados

Ibovespa deixa NY de lado e sobe mais de 1% com Vale (VALE3) e B3 (B3SA3); dólar cai a R$ 5,80

13 mar 2025, 17:21 - atualizado em 13 mar 2025, 17:41
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O Ibovespa estendeu os ganhos e saltou mais de 1% na contramão das bolsas de NY; blue chips e corte no Bolsa Família impulsionaram índice (Imagem: Money Times)

O Ibovespa (IBOV) engatou uma nova alta com apoio da blue chips, em dia de forte aversão ao risco no exterior em meio às incertezas sobre a política tarifária dos Estados Unidos.

Nesta quinta-feira (13), o principal índice da bolsa brasileira fechou com alta de 1,43%, aos 125.637,11 pontos. 

Já o dólar à vista (USBRL) encerrou as negociações a R$ 5,8002, com queda de 0,15%.

No cenário doméstico, os investidores seguiram monitorando às negociações em Brasília para a aprovação da Lei Orçamentária (LOA) de 2025, que será votada na próxima semana no Congresso Nacional.

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, disse que a redução de R$ 7,7 bilhões no programa Bolsa Família proposta pelo governo não é um “corte”.

“Isso é só um ajuste, não é um corte, não mexe em nada com os beneficiários. Foi um ajuste que nós tivemos que fazer para ter o espaço fiscal de alguns outros programas, e aí vai recuperando ao longo do ano”, afirmou a ministra depois ter a sua primeira reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Ela ainda disse que o projeto de isenção de Imposto de Renda (IR) até R$ 5 mil, anunciada pelo Ministério da Fazenda em novembro do ano passado, vai ser apresentado na próxima semana. 

Altas e quedas no Ibovespa 

Entre os ativos negociados no Ibovespa, as ações da Cogna (COGN3) devolveram os ganhos da véspera e lideraram as perdas com queda de mais de 5%, em reação ao balanço do quarto trimestre de 2024 (4T24) — sem consenso entre os analistas sobre os resultados. 

Já a ponta positiva foi liderada por B3 (B3SA3), que liderou com ganhos após o Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) encerrar uma disputa de R$ 5,77 bilhões com a Receita Federal, com decisão favorável à dona da bolsa brasileira. 

As ações da CSN Mineração (CMIN3) e da CSN (CSNA3também figuraram entre as maiores altas do principal índice da bolsa brasileira, com os resultados trimestrais considerados positivos pelo mercado.

Entre os pesos-pesados, Petrobras (PETR4;PETR3) estendeu os ganhos da véspera, beneficiada pelo apetite ao risco local e destoou do desempenho do petróleo no mercado internacional. Já Vale (VALE3) recuperou as perdas da sessão anterior na esteira do avanço do minério de ferro e expectativas de aumento da demanda pela commodity na China.

Fora o Ibovespa, Casas Bahia (BHIA3) caíram mais de 10% também em reação ao balanço do 4T24.

Exterior 

Nos Estados Unidos, novos dados de inflação e as incertezas sobre as políticas tarifárias concentraram as atenções dos investidores. Os índices de Nova York encerraram o dia em forte queda nesta quinta-feira (13).

O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) do país ficou estável em fevereiro na base mensal após subir 0,6% em janeiro (dado revisado para cima). Os economistas consultados pela Reuters projetavam alta de 0,3% no mês passado. No acumulado dos 12 meses, a inflação ao produtor desacelerou de 3,7% em janeiro para 3,2%.

Vale lembrar que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), divulgado ontem (12), também ficou abaixo do esperado. 

O presidente Donald Trump ameaçou impor uma tarifa de 200% sobre os produtos alcoólicos da União Europeia. A medida acontece um dia após o bloco econômico prometer impor taxas aos produtos norte-americanos a partir de abril, entre elas, uma de 50% sobre o uísque dos EUA.

O chefe da Casa Branca também disse que não vai mudar de ideia sobre as tarifas recíprocas a partir de abril.

Confira o fechamento dos índices de Nova York: 

  • Dow Jones: -1,30%, aos 40.813,57 pontos;
  • S&P 500: -1,39%, aos 5.521,52 pontos;
  • Nasdaq: -1,96%, aos 17.303,01 pontos.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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