Ibovespa futuro recua e dólar tenta reverter tendência de baixa; BTG Pactual mantém recomendação de 3tentos (TTEN3) e Rede DOr (RDOR3)

(Imagem: Divulgação/B3)

Siga o MT no Youtube

O Ibovespa futuro (WINV25) opera em queda na manhã desta terça-feira (2), aos 142.00 pontos. Segundo a análise técnica do BTG Pactual, o índice encontrou resistência na região dos 145 mil pontos após uma sequência de altas nas últimas semanas. 

Para os analistas, uma correção de curto prazo é natural, mas o viés comprador segue predominante, sustentado pela inclinação positiva das médias de 21, 50 e 200 períodos. Caso o movimento se confirme, os suportes estão em 142.450 pontos e a resistência imediata permanece em 145 mil pontos.

No pregão de ontem (1º), o mini índice caiu 0,34%, fechando aos 143.610 pontos, pressionado por um volume reduzido devido ao feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos. 

• CONFIRA: Com o Crypto Times, você recebe em primeira mão diversos conteúdos para investir melhor em criptomoedas; cadastre-se gratuitamente

Já o dólar futuro (WDOV25) começou a semana em leve alta, se aproximando da resistência de 5.500. Ontem (1º), o WDOV25 subiu 0,19% e terminou a sessão aos 5.477,50 pontos. 

Nesta terça-feira (2), o dólar futuro estende os ganhos. Segundo a análise técnica do BTG Pactual, houve um cruzamento de alta entre as médias de 21 e 50 períodos, sinalizando um fortalecimento na ponta compradora.

Apesar disso, os analistas afirmam que será necessário o rompimento da região de 5.650 para configurar como uma reversão de baixa para alta.

Para eles, o mini dólar segue dentro da congestão entre 5.500 e 5.400, com suporte em 5.470 e 5.450 e resistências em 5.500 e 5.530.

Leia também

Carteira Recomendada

Dividendos: 12 ações para investir em setembro e buscar retornos de até 10%, segundo BTG

Empresas

A virada da Cosan (CSAN3) e a conta para Raízen (RAIZ4) reduzir sua dívida, segundo o Bank of America

Carteira Recomendada

Tijolo em foco: Veja os FIIs recomendados pelo Andbank para setembro

BTG reitera compra para 3tentos (TTEN3) e Rede DOr (RDOR3)

No radar diário de ações, os analistas do BTG Pactual reiteraram a recomendação de compra para a 3tentos (TTEN3), com um preço-alvo de R$ 26 — o que representa um potencial de valorização de 79,5% sobre o preço de fechamento de ontem (1º).

Em relatório, os analistas Thiago Duarte, Guilherme Guttilla, Gustavo Fabris e Bruno Henriques afirmam que, mesmo com a pressão cíclica de spreads no curto prazo, a companhia apresenta um “perfil raro” no setor de uma tese de qualidade com execução disciplinas.

A equipe destaca que desde o IPO, em 2021, a receita da 3tentos passou de R$ 5,3 bilhões para R$ 12,8 bilhões (em 2024) e deve atingir R$ 16 bilhões em 2025, preservando margens e com ROIC (Retorno sobre Capital Investido) pré-impostos médio de 22% no período.

• LEIA TAMBÉM: O Agro Times quer te ajudar a ficar por dentro do agronegócio e mostrar como começar a investir no “motor” do Brasil; veja como

O BTG Pactual também manteve a recomendação de compra para Rede DOr (RDOR3)  após a inclusão do Hospital Glória DOr, localizado no Rio de Janeiro, na Atlântica DOr — que é uma joint venture da companhia com a Bradesco Saúde.

“Em linha com operações anteriores, o preço pode ter sido próximo ao valor contábil, com o Bradesco reembolsando aproximadamente metade do investimento da RDOR (acima de R$ 400 millhões, corrigido), embora isso não conste explicitamente no release”, escreveram os analistas Samuel Alves, Maria Resende e Marcel Zambello, em relatório.

O preço-alvo para RDOR3 é de R$ 48 — o que representa um potencial de valorização de 22,7% sobre o preço de fechamento de ontem (1º). A ação é a preferida (top pick) do banco no setor de saúde. 

Outro destaque é setorial. Os analistas Antonio Junqueira, Gisele Gushiken, Maria Schutz e Luiz Mollo avaliam que a restrição eólica continuou a aumentar em agosto, subindo para 20,7% no mês contra alta de 17% em julho e de 12% em agosto do ano passado.

Na avaliação da equipe, a “restrição energética” segue como o principal responsável (eólica: 53,9%; solar: 62,4%), com aumento da parcela de confiabilidade (eólica 40,2%; solar 33,0%) e fração elétrica menor (eólica 6,0%; solar 4,5%).

“À frente, a proximidade da ‘safra dos ventos’ tende a ampliar as restrições, com risco de impacto operacional e de receita para as empresas mais expostas; monitorar efeitos em contratos/spot, eventuais perdas de GWh e gestão de indisponibilidades/congestões”, diz o relatório.