Mercados

Ibovespa (IBOV): Recuperação em Wall Street anima, mas não garante pregão de forte alta

28 set 2022, 17:08 - atualizado em 28 set 2022, 18:46
ibovespa
Ibovespa fecha em alta tímida, mas consegue quebrar sequência de queda dos últimos três pregões (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) quebrou a sequência de queda dos últimos três pregões e fechou esta quarta-feira (28) em alta, apoiado pela recuperação em Wall Street.

O índice de referência da B3 (B3SA3) encerrou praticamente estável, com leve valorização de 0,07%, a 108.451,20 pontos. Apesar disso, o desempenho veio bem mais fraco que a performance das Bolsas em Nova York, que subiram por volta dos 2% hoje.

Nos Estados Unidos, uma trégua no avanço dos Treasuries de dez anos tornou a renda variável mais atrativa.

Ainda assim, a possibilidade de uma recessão econômica em nível global segue no radar dos mercados. Temores de uma postura mais agressiva dos bancos centrais sobre os juros para controlar a inflação crescente em seus respectivos países também não foram anulados.

No Brasil, as eleições ditam o movimento da semana.

Depois da pesquisa do Ipec (ex-Ibope) na segunda, o levantamento do instituto Quaest para a Genial Investimentos também apontou nesta quarta a possibilidade de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encerrar a disputa presidencial no domingo, elegendo-se em primeiro turno.

Maiores altas e baixas

A ação da Yduqs (YDUQ3) saltou mais de 11% nesta quarta, sendo o destaque positivo do Ibovespa na sessão. Os papéis da companhia (e do setor de educação) foram mais uma vez beneficiados com as perspectivas de investimentos na indústria educacional em meio à possibilidade de Lula vencer as eleições para presidente.

As construtoras Cyrela (CYRE3) e MRV (MRVE3) avançaram 8,15% e 7,52%, respectivamente. O Itaú BBA elevou a recomendação da ação da Cyrela para “outperform”, com perspectivas positivas para os papéis do setor.

A Sabesp (SBSP3) terminou o dia em alta de 5,47%, em movimento de recuperação.

A ação da BB Seguridade (BBSE3) apresentou a maior queda do Ibovespa após recuar 4,3%.

A Petrobras (PETR4) viu sua ação preferencial perder 1,35%, apesar do avanço nos preços do petróleo nos mercados internacionais. Além de anunciar uma redução no preço de venda de querosene de aviação, a estatal assinou um contrato para a construção de uma nova plataforma para o campo de Búzios.

A Vale (VALE3) fechou em alta de 0,95%, na contramão da performance do minério de ferro.

Com informações da Reuters

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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