Mercados

Ibovespa (IBOV) volta a respirar aliviado nesta segunda (28) com ajuda do exterior; reversão de tendência?

28 ago 2023, 17:19 - atualizado em 28 ago 2023, 17:43
Ibovespa
Ibovespa tem dia positivo e volta ao nível dos 117 mil pontos (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O ânimo dos investidores melhorou nesta segunda-feira (28), o que ajudou a levantar o Ibovespa (IBOV). O índice de referência da Bolsa brasileira fechou em alta de 1,11%, a 117.120,98 pontos, seguindo o bom humor em Wall Street e após notícias positivas de apoio na China.

O gigante asiático reduziu pela metade um imposto sobre as negociações de ações em meio a tentativas de impulsionar o mercado. A China cortará a tarifa de 0,1% sobre as negociações de ações como medida para “revigorar o mercado de capitais e aumentar a confiança dos investidores”, segundo comunicado oficial.

A segunda maior potência econômica do mundo tem lançado novos estímulos para reaquecer a atividade do país, que tem encontrado dificuldades de acelerar o ritmo na dinâmica pós-pandemia. A China tenta encontrar principalmente soluções para a crise persistente do mercado imobiliário local.

Nos Estados Unidos, a expectativa recai sobre os dados a serem divulgados ao longo da semana. Os mercados aguardam números de inflação de julho e o relatório de empregos referente ao mês de agosto.

Boletim Focus

Hoje, o Banco Central (BC) soltou a nova edição do Boletim Focus, com economistas entrevistados elevando as projeções do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 2,29% para 2,31% ao fim de 2023.

As estimativas para a inflação e a taxa Selic foram mantidas para 2023 – 4,90% e 11,75%, respectivamente.

Na sexta (1º), o Brasil divulgará o PIB do segundo trimestre do ano.

IBOV segue em tendência de baixa

Segundo análise gráfica da Ágora Investimentos, o Ibovespa segue com tendência de baixa para o curto prazo, em busca do primeiro suporte em 114.400 pontos. Perdendo este patamar, o índice abriria caminho para estender a trajetória negativa até os 113.000 pontos – ou até mesmo recuar até os 110.500 pontos, diz.

Do lado superior, a resistência ficou marcada aos 118.200 pontos.

“Mais acima, o IBOV ainda encontraria barreira no topo formado aos 122.000 pontos”, completa a corretora.

Nesta segunda, as blue chips ajudaram a impulsionar o Ibovespa. Os grandes bancos foram o destaque positivo da sessão, após o BC informar que a taxa de juros cobrado pelas instituições financeiras no rotativo do cartão de crédito aumentou para 445,7% ao ano.

Vale (VALE3) avançou 1,43%, na contramão da correção nos preços do minério de ferro na Ásia. Já Petrobras (PETR4) subiu 1,13%, em linha com a valorização do petróleo.

Entre as maiores baixas, a Via (VIIA3) deu continuidade à trajetória negativa dos últimos pregões e caiu 6,45% hoje. O GPA (PCAR3) também seguiu em baixa, tendo perdido 6,78%, ainda sob efeito de ajustes relacionados à cisão de participação do colombiano Éxito.

Petz (PETZ3) recuou 0,19% após esclarecer notícias de que a empresa e a rival Cobasi voltaram a engajar bancos de investimentos para negociar uma possível fusão.

Enquanto isso, a Natura (NTCO3) registrou ganhos de 2,23%. A companhia afirmou que avalia uma potencial venda da The Body Shop.

*Com informações da Reuters.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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