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Ibovespa (IBOV) ganha força e fecha em alta de quase 1,8%, com ajuda de commodities

17 mar 2022, 19:28 - atualizado em 17 mar 2022, 19:29
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O Ibovespa conseguiu se sustentar no campo positivo com a ajuda da Vale e da CSN (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) ganhou tração no início da tarde e conseguiu fechar esta quinta-feira (17) em alta expressiva, amparada pelas empresas ligadas a commodities.

O índice encerrou com ganhos de 1,77%, atingindo os 113.076,33 pontos.

Apesar da queda das ações da Petrobras (PETR3;PETR4), que não seguiram a disparada do petróleo, o Ibovespa conseguiu se sustentar no campo positivo com a ajuda da Vale (VALE3) e da CSN (CSNA3).

A PetroRio (PRIO3) teve um dia de bom desempenho, tendo figurado entre as principais altas do índice.

Segundo o analista de investimentos Rob Correa, também fundador da Hedgepoint, a aversão à Petrobras é explicada por ruídos na governança da estatal e preocupações quanto à intervenção do acionista controlador (governo) sobre a gestão de preços dos combustíveis.

Pós-Copom e Fed

Os mercados globais continuam digerindo a decisão do Federal Reserve (Fed) de elevar os juros dos Estados Unidos a 0,25%-0,5%.

No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) seguiu a mesma tendência de aumento da taxa e elevou a Selic em um ponto percentual, a 11,75%.

Tanto o Fed quanto o Copom já sinalizaram que novas altas vão acontecer nos próximos meses para tentar conter a inflação crescente em seus respectivos países.

Os mercados ainda estão tentando entender as implicações das decisões anunciadas ontem.

Em relação ao aumento dos juros, Correa diz que a questão agora não é mais “se” as autoridades monetárias vão elevar as taxas, e sim de “quanto mais” os juros subirão.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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