Mercados

Ibovespa (IBOV): Desânimo em Wall Street pressiona, mas todas as atenções estão no Copom

02 ago 2023, 17:15 - atualizado em 02 ago 2023, 17:31
B3, Ibovespa Futuro, Mercados, Ações, small caps
Ibovespa sofre pressão de Wall Street; expectativa com Copom atenua maiores quedas (Imagem: Money Times/Diana Cheng)

Contaminado pela queda em Wall Street, o Ibovespa (IBOV) apresentou um pregão fraco nesta quarta-feira (2), tendo recuado 0,32%, a 120.858,72 pontos.

Os mercados repercutem o rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos de “AAA” para “AA+” pelo Fitch Ratings. A agência de classificação de risco citou o cenário de deterioração fiscal nos próximos três anos e o peso da dívida do governo.

Hoje também é um dia decisivo para a trajetória dos juros no Brasil. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anuncia daqui a pouco o que decidirá fazer com a taxa Selic. A grande aposta do mercado é de início de corte de juros, embora a perspectiva de manutenção tenha voltado ao radar com a mudança de nota do Fitch.

Uma perspectiva predominantemente de flexibilização evitou uma influencia maior do Fitch na Bolsa local, avalia o sócio-diretor da Pronto! Investimentos, Marcelo Castro.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deu como praticamente certo que o processo de corte de juros começará hoje, e na ordem de 0,50 ponto percentual.

De acordo com Haddad, o governo adotou uma série de medidas que dão espaço para a redução em 0,50% da Selic.

  • Fitch corta nota de crédito dos EUA: Entenda o impacto nos mercados globais e como isso mexe com seu bolso no Giro do Mercado de hoje (02), é só clicar aqui! Aproveite para se inscrever no nosso canal e fique ligado nas próximas lives, de segunda a sexta-feira, às 12h.

Altas e baixas

A Vale (VALE3) perdeu 1,63% na sessão, seguindo a baixa do minério de ferro, mesmo com o governo chinês anunciando novos estímulos para reaquecer a economia.

A Petrobras (PETR4) conseguiu minimizar a queda ao longo do dia. A estatal fechou com perdas de 0,23%, seguindo a correção nos preços do petróleo. O mercado também vem monitorando os preços dos combustíveis.

A Cielo (CIEL3) despencou mais de 9%, após reportar seus números do segundo trimestre. No período, houve queda no volume de transações de cartões de crédito e débito. Em teleconferência sobre o resultado, o CEO disse que a Cielo está focada em encontrar formas de ganhar maiores volumes de transações, mas de forma rentável.

A Cogna (COGN3) liderou as altas do dia, com investidores na expectativa pelo balanço. O Itaú BBA projeta crescimento na receita líquida e manutenção da tendência positiva para a rentabilidade.

*Com informações da Reuters.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
Linkedin
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.