Ibovespa

Ibovespa (IBOV) cai nesta segunda (21), com Focus e China no radar

21 ago 2023, 10:16 - atualizado em 21 ago 2023, 10:22
Ibovespa
Por volta de 10h11, o Ibovespa caia 0,17%, aos 115,2 mil pontos (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) cai no primeiro pregão da semana, após atingir a primeira alta do mês na sexta-feira (18), quando encerrou em alta de 0,37%, aos 115,4 mil pontos.

Por volta de 10h11, o principal índice da Bolsa brasileira caía 0,17%, aos 115,2 mil pontos. O movimento acontece em paralelo a Relatório Focus semanal.

Mais cedo, economistas ouvidos pelo Banco Central elevaram as projeções para a inflação. A estimativa de alta acontece após 13 semanas apontando queda ou manutenção. Agora, as expectativas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passaram de 4,84%para 4,90%.

Vale lembrar que as metas de inflação para 2023, 2024 e 2025 são de 3,25%, 3% e 3%, nesta ordem, conforme estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

No radar corporativo estão as ações da Vale (VALE3). A empresa informou que a gestora Capital World Investors reduziu sua participação na mineradora.

Ibovespa contraria Nova York

Em Nova York, os principais índices futuros subiam. Dow Jones, S&P e Nasdaq avançavam 0,12%, 0,29% e 0,50%, respectivamente.

Analistas da Ágora Investimentos avaliam um tom otimista com a leitura de inflação mais benigna na Europa, somada aos novos estímulos anunciados pelo Banco do Povo da China.

O PBoC reduziu a taxa de referência (LPR): a taxa de um ano passou de 3,55% para 3,45%. Enquanto isso, o juro de cinco anos foi mantido em 4,2%.

“No entanto, os investidores devem ficar em compasso de espera pelo Simpósio de Política Econômica de Jackson Hole, esperando mais pistas sobres os rumos da política monetária nos Estados Unidos, sugerindo que o fôlego nos próximos dias deve ser contido”, avaliam.

Segundo o time, “o maior apetite ao risco no exterior pode ajudar no desempenho dos ativos locais hoje, embora a agenda esvaziada sugira poucos direcionadores adicionais para os negócios”.

Repórter
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
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Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
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