Bula do Mercado

Ibovespa hoje: Os pombos estão na moda

25 nov 2022, 7:50 - atualizado em 25 nov 2022, 7:50
Bitcoin
Ibovespa tenta manter hoje a animação vista ontem, com a dobradinha Jerome Powell e Richarlison fazendo a alegria dos mercados (Imagem: Reuters/Joshua Roberts)

O Ibovespa tenta manter hoje a animação nos negócios vista ontem, quando deu show em um pregão solo, assim como a seleção brasileira na Copa do Mundo. A dobradinha que fez a alegria dos investidores vem do mercado e do futebol. Afinal, tanto o atacante Richarlison quanto Jerome Powell mostram que os pombos estão na moda.   

O tom mais suave (“dovish”) na ata da reunião deste mês do Federal Reserve consolida a chance de redução no ritmo de aperto da taxa de juros nos Estados Unidos, após quatro altas seguidas de 0,75 ponto porcentual (pp). A chance de aumento menor, de 0,50 pp em dezembro, gira em torno de 75%, abrindo espaço para a recuperação dos ativos de risco

Pombos x falcões

Foi esse avanço dos “pombos” sobre os “falcões” (“hawkish”) do Fed na condução da política monetária nos EUA que permitiu ao Ibovespa ir além dos 111 mil pontos ontem. Ainda assim, foi um típico movimento de “subir no vácuo”, em meio ao fraco volume financeiro, que somou R$ 1,8 bilhão. 

A sessão desta sexta-feira (25) tende a seguir na mesma toada. Afinal, os mercados globais amanheceram de ressaca, tendo ainda de comemorar a Black Friday no dia seguinte ao feriado nos EUA e à vitória do Brasil no Catar com um golaço do pombo brasileiro. A sessão em Nova York será mais curta, encerrando os negócios às 13h. 

Por aqui, a especulação em torno de outra dupla que pode fazer sucesso a partir de 2023 também parece empolgar. Aos poucos, o mercado financeiro tenta aceitar Fernando Haddad como provável futuro ministro da Economia, desde que ao lado de Pérsio Arida na Pasta do Planejamento. 

Seria uma mistura de “pombo” com “falcão” à frente da política econômica do governo eleito, que passaria com louvor pelo crivo da Faria Lima. Afinal, a ala mais heterodoxa do PT perderia força para o viés de responsabilidade fiscal defendido por um dos pais do Plano Real. Resta saber se vai haver entrosamento na equipe, assim como se espera do Brasil rumo ao hexa. 

A seguir, veja o desempenho dos mercados financeiros por volta das 7h40:

EUA: o futuro do Dow Jones tinha +0,15%; o do S&P 500 avançava 0,14%; enquanto o Nasdaq oscilava com +0,03%;

NY: o Ibovespa em dólar (EWZ) subia 3,01% no pré-mercado; nos ADRs, Vale tinha alta de 0,53%, enquanto o da Petrobras saltava 2,96%;

Europa: o índice pan-europeu Stoxx 600 oscilava com -0,08%; a bolsa de Frankfurt tinha leve baixa de 0,10%; a de Paris caía 0,15%, enquanto a de Londres avançava 0,26%;

Câmbio: o índice DXY tinha baixa de 0,16%, a 105.90 pontos; o euro oscilava com +0,07%, a US$ 1,0420; a libra oscilava com -0,01%, a US$ 1,2116; o dólar subia 0,43% ante o iene, a 139,22 ienes;

Treasuries: o rendimento da T-note de dez anos estava em 3,711%, de 3,700% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,475%, de 4,509%, na mesma comparação;

Commodities: o futuro do ouro subia 0,47%, a US$ 1.753,80 a onça na Comex; o futuro do petróleo WTI subia 2,00%, a US$ 79,48 o barril; o do petróleo Brent ganhava 1,41%, a US$ 86,55 o barril; o contrato futuro mais líquido do minério de ferro negociado em Dalian (China) fechou em alta de 0,55%, a 738 yuans a tonelada métrica.

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Editora-chefe
Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
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Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
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