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Ibovespa (IBOV) abre em queda ainda com tarifas no radar; 5 coisas para saber ao investir hoje (10)

11 jul 2025, 10:11 - atualizado em 11 jul 2025, 10:11
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Ibovespa abre em queda nesta sexta-feira (11). (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta sexta-feira (11) em queda, com as tarifas de Donald Trump no radar.

Por volta das 10h05 (horário de Brasília), o principal índice da Bolsa brasileira recua 0,16%, aos 136.526,36 pontos.



O dólar à vista subia ante o real nas primeiras negociações desta sexta-feira, a caminho de fechar a semana em alta, conforme os investidores avaliavam uma nova escalada da guerra comercial do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com dados no Brasil também no radar.

No mesmo horário, a moeda norte-americana subia 0,26%, a R$ 5,5534 na venda.

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Confira os 5 assuntos que movimentam o Ibovespa nesta sexta-feira (11): 

1 – Novo alvo das taxas: União Europeia

O presidente Donald Trump segue fazendo vítimas com as suas tarifas recíprocas. A expectativa é de que a nova taxa para a União Europeia seja divulgada nesta sexta-feira (11).

Em entrevista à NBC News publicada ontem, Trump afirmou que os parceiros comerciais que ainda não tinham recebidos as cartas de aviso de tarifas — caso dos países do bloco europeu — provavelmente enfrentarão alíquotas generalizadas.

“Nem todo mundo precisa receber uma carta. Vocês sabem disso. Estamos apenas definindo nossas tarifas. Vamos simplesmente dizer que todos os países restantes vão pagar, seja 20% ou 15%. Vamos resolver isso agora”, disse Trump na entrevista.

O mercado está preocupado com uma possível escalada da guerra comercial entre a UE e os Estados Unidos, parecida com o que aconteceu com a China em abril.

O Parlamento Europeu avalia que foi não retaliar as primeiras tarifas anunciadas em abril, porque isso deixou pouco espaço para a Comissão Europeia reduzir as taxas. A avaliação também é de que as negociações do bloco com os EUA começaram muito complexas e demoradas, quando comparado com o Reino Unido, que foi o primeiro país a fechar um acordo com os norte-americanos.

2- Mercados brasileiros seguem atentos às tarifas 

Por aqui, o assunto ainda é a tarifa de 50%, que entra em vigor no dia 1º de agosto. O mercado gostou da reação moderada do governo brasileiro em relação à tarifa punitiva de Trump.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu os seus ministros e confirmou que usará a Lei de Reciprocidade apenas se as negociações fracassarem ao longo das próximas duas semanas.

Enquanto isso, Jair Bolsonaro, cujo processo por tentativa de golpe de Estado é uma das justificativas do presidente norte-americano, Donald Trump, para impor uma tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros, se manifestou dizendo que a medida do governo dos EUA é “resultado direto do afastamento do Brasil dos seus compromissos históricos com a liberdade”.

“Recebi com senso de responsabilidade a notícia da carta enviada pelo presidente Donald J. Trump ao governo brasileiro, comunicando e justificando o aumento tarifário de produtos brasileiros. Deixo claro meu respeito e admiração pelo governo dos Estados Unidos”, disse Bolsonaro em publicação no X.

3 – MRV&Co (MRVE3) revisa valor de ativos para venda nos EUA

MRV&Co (MRVE3) reconheceu a redução no valor contábil de até US$ 144 milhões na recuperabilidade dos ativos classificados como “disponíveis para venda” nos Estados Unidos, no âmbito da revisão estratégica de sua subsidiária Resia.

“Ao final do período de execução deste plano, a companhia terá gerado aproximadamente US$ 493 milhões de caixa, reduzindo sua alavancagem em US$ 365 milhões após retornar US$ 128 milhões de capital aos investidores dos projetos”, escreveu a construtora em fato relevante ao mercado.

4- Vivo (VIVT3) compra fatia de empresa de fibra ótica por R$ 850 milhões

Vivo (VIVT3) comprou a fatia de 50% do grupo canadense La Caisse na Fibrasil, empresa que atua no segmento de fibra óptica, por R$ 850 milhões. Segundo o comunicado, com a compra, a Vivo passará a deter 75% das ações da empresa, considerando um bônus de subscrição.

Os outros 24% pertencem à Telefónica Infra S.L, uma subsidiária da Telefónica — que também controla a Vivo — dedicada à gestão de infraestruturas de telecomunicações. Ao final de 2024, a Fibrasil estava presente em 151 cidades, com 4,6 milhões de casas passadas.

5 – Direcional (DIRR3) reporta vendas líquidas de R$ 1,7 bilhões no 2º trimestre

Direcional Engenharia (DIRR3) reportou vendas líquidas de R$ 1,7 bilhão no segundo trimestre, uma alta 3,6% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Em lançamentos, o valor geral de vendas (VGV) totalizou R$ 1,9 bilhão de abril até o final de junho, expansão de 39,9% na base anual, conforme a prévia operacional da companhia. Os números consideram a participação de sócios nos projetos da construtora.

A geração de caixa da Direcional no segundo trimestre somou R$ 395 milhões, sendo R$ 251 milhões referentes à entrada de um novo sócio, com 9,98% de participação no capital da Riva. A companhia prevê divulgar suas demonstrações financeiras completas do segundo trimestre em 11 de agosto.

*Com informações de Reuters

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Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
juliana.caveiro@moneytimes.com.br
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