Mercados

Ibovespa (IBOV) cai na abertura, em dia de discurso de Powell e com PETR4 em foco

22 jun 2022, 10:06 - atualizado em 22 jun 2022, 14:34
Jerome Powell
As Bolsas devolvendo parte dos ganhos de ontem em uma dinâmica típica da volatilidade dos últimos dias. (Imagem: Kevin Dietsch/Pool via REUTERS)

O Ibovespa (IBOV) abriu a sessão desta quarta-feira (22) em queda, em uma dia que deve ser marcado pelo discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, e por tensões envolvendo a Petrobras (PETR4).

Por volta das 10h05, o Ibovespa recuava 0,28%, aos 99,4 mil pontos, seguindo o desempenho das Bolsas globais.

Na véspera, o principal índice da Bolsa teve desvalorização de 0,17%, em uma sessão marcada pela volatilidade.

Com o desempenho, o Ibovespa acumula queda de 22% nos últimos 12 meses.

Mercados hoje

As Bolsas devolvendo parte dos ganhos de ontem em uma dinâmica típica da volatilidade dos últimos dias.

No exterior, o foco da sessão desta quarta-feira fica para o depoimento de Powell perante o Comitê Econômico Conjunto no Senado americano (10h30).

Para o BB Investimentos, o presidente do Fed terá “uma difícil missão de tentar acalmar tanto os temores relacionados à inflação quanto de uma recessão, que pode ser engatilhada pelo próprio Fed via aumento das taxas de juros”.

No radar dos investidores, o presidente dos EUA, Joe Biden, deve solicitar ao Congresso uma suspensão do imposto federal (US$ 0,184/galão) sobre a gasolina por três meses, a fim de tentar conter a escalada de preços que coloca em jogo as eleições de meio de mandato (mid-term elections).

Ainda nos EUA, os juros de hipotecas de 30 anos apresentaram uma nova aceleração, saindo de 5,65% para 5,98%, no maior nível desde o fim de 2008.

Petrobras em foco

No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, comentou ontem que mudar a Lei das Estatais, como articula o governo, com foco na Petrobras, não é solução para o aumento nos preços dos combustíveis.

O senador frisou que a legislação tem o objetivo de diminuir a interferência política e dar mais governança a essas empresas.

Segundo Ricardo Barros, líder do governo na Câmara, a base aliada trabalhará com a lógica de mudar a Lei das Estatais via Medida Provisória.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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