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Ibovespa (IBOV) engata 3ª alta seguida com otimismo local; Banco do Brasil (BBAS3) dispara

12 abr 2023, 17:28 - atualizado em 12 abr 2023, 17:28
Ibovespa
Ibovespa engata terceira alta seguida (Imagem: Patricia Monteiro/Bloomberg)

O Ibovespa (IBOV) deu seguimento à trajetória de alta nesta quarta-feira (12), agora mais próximo dos 110 mil pontos. O índice encerrou o dia com valorização de 0,64%, a 106.889,71 pontos. Este é o terceiro pregão seguido de ganhos.

Segundo analistas, parte da alta de hoje é técnica, já que hoje é dia de vencimento de opções – há forte volume de compras no mercado à vista, enquanto ocorrem vendas no futuro.

Além disso, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados de vendas do varejo, que registraram alta recorde de janeiro. No início do ano, as vendas tiveram alta de 3,8%, marcando a maior variação para o mês desde o início da série histórica, em 2000. Repercutindo os números, as ações de varejistas fecharam o dia no positivo.

Outro fator que acabou impulsionando o varejo, segundo Idean Alves, sócio e chefe da mesa de operações da Ação Brasil Investimentos, é a taxação das empresas de e-commerce como a Shein.

No cenário local, o mercado também aproveitou o alívio recente nas questões fiscais, com expectativas mais otimistas em relação à inflação e à Selic.

Todos esses fatores, explica, tira a pressão sobre o setor, que vinha bastante pressionado pela falta de perspectiva devido à economia mais fraca.

As varejistas sobem impulsionadas pela taxação das empresas de e-commerce como a Shein, e também pelos dados de inflação menores que o esperado. Isso tira a pressão sobre o setor que vinha bastante pressionado pela falta de perspectiva por conta da economia mais fraca, além do crédito escasso e caro, o que atrapalhou muito as vendas do último trimestre.

Nos Estados Unidos, os dados de inflação chegaram a dar suporte aos índices acionários locais, que acabaram virando para queda ao fim do dia.

Os dados do Departamento do Trabalho dos EUA mostraram que o índice geral e o núcleo dos preços ao consumidor subiram 0,1% e 0,4%, respectivamente, na comparação mensal. A expectativa dos economistas era de altas de 0,2% e 0,4%, respectivamente.

Em base anual, o índice geral subiu 5%, contra estimativas de economistas de um aumento de 5,2%.

Apesar da leitura positiva, a expectativa maior continua sendo de que o Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano, elevará os juros em 0,25% na próximo reunião, em maio.

O Banco do Brasil (BBAS3) foi um dos destaques de alta do dia, disparando quase 7% e ajudando a levantar o Ibovespa.

Do lado das baixas, o Carrefour Brasil (CRFB3) recuou 3,6%, após o anúncio de que a companhia acertou uma redução de até R$ 1 bilhão do valor da aquisição do Grupo BIG.

Com informações da Reuters.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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