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Ibovespa (IBOV): Gestores veem rotação para ações apenas com Selic a 10%, segundo pesquisa de banco gringo

15 ago 2023, 15:33 - atualizado em 15 ago 2023, 15:40
Ibovespa
Ibovespa caminha para seu décimo primeiro pregão seguido de queda (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) até tentou uma recuperação, mas virou a tendência e passou a operar em campo negativo na tarde desta terça-feira (15), a caminho de seu 11º pregão seguido de queda.

Ontem, o índice cravou a maior série de baixas em quase 40 anos; só não superou o período entre o fim de janeiro e o começo de fevereiro de 1984, quando registrou 11 pregões consecutivos no vermelho, conforme dados da Refinitiv.

Perto das 15h25, o Ibovespa recuava 0,15%, a 116.637,81 pontos, seguindo a baixa dos índices acionários em Wall Street. Entre as maiores quedas do dia, o destaque recai sobre as companhias aéreas. Gol (GOLL4) despencava 12,61%, enquanto Azul (AZUL4) mostrava perdas de 5,07%.

À espera da Selic a 10%

Uma boa parte de gestores de fundos na América Latina ouvidos pelo Bank of America (BofA) acredita que os investidores devem mudar posição para ações apenas quando a Selic, a taxa básica de juros do Brasil, atingir 10% ao ano.

Em paralelo, 32% avaliam que um juro menor deve impulsionar este movimento.

O BofA destaca, no entanto, que o que se tem visto é um fluxo de saída de fundos de ações menor no último mês. Metade dos entrevistados também espera uma Selic a 11,75-12% até o fim do ano, em linha com a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

O banco norte-americano também menciona que o sentimento em relação ao mercado de renda variável continua otimista, com 88% dos entrevistados vendo o Ibovespa acima dos 120 mil pontos até o fim de 2023, enquanto 41% estão mais agressivos, com projeções acima de 130 mil pontos para o índice.

O maior risco seriam os juros dos Estados Unidos, levanta o BofA.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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