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Ibovespa: PETR3 e PETR4 derretem e lideram as baixas após vitória de Lula

31 out 2022, 13:14 - atualizado em 31 out 2022, 13:14
Ibovespa
As ações de educação sobem no Ibovespa reagindo ao resultado das eleições (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Confira as maiores altas e baixas do Ibovespa (IBOV) desta segunda-feira (31):

As ações da Petrobras (PETR3PETR4) abriram e seguem liderando as quedas da sessão, caindo 7,03% e 6,04% após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

As ações reagem a um eventual afastamento dos planos de privatização da estatal petrolífera, com a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas urnas. De acordo com Felipe Izac, sócio da Nexgen Capital, todas as estatais devem sentir maior impacto do resultado.

Demais petroleiras iam na contramão do desempenho, com PRIO (PRIO3) subindo 2,06% e 3R Petroleum (RRRP3) em alta de 1,84%.

CVC (CVCB3) sobe 5,66% e lidera as altas. No setor, Gol (GOLL4) sobe 4,19% e Azul (AZUL4) tem ganhos de 4%.

Banco do Brasil (BBAS3) opera em desvalorização e está entre os destaques negativos, recuando 4%. A Mirae excluiu os papéis da estatal de sua carteira recomendada de ações semanal, dando o lugar para varejistas e empresas de educação, que são ações que devem se beneficiar de um governo Lula.

Via (VIIA3) sobe 1,64%,enquanto Magalu (MGLU3) tem alta de 1% e Americanas (AMER3) ganha0,66%.

O setor educacional se valoriza reagindo a vitória de Lula, que mostrou em sua campanha intenções de recriar ou reforçar alguns programas que foram marcas de seus antigos governos. Cogna (COGN3) sobe 3,77%, enquanto Yduqs (YDUQ3) se valoriza 1,18%.

Fora do Ibovespa, as ações de Ânima Educação (ANIM3) e Ser Educacional (SEER3) mostram alta mais expressiva e disparavam 7,62% e 6%, respectivamente. Taurus Armas (TASA3), também fora do índice, perde 5,64%. A empresa apoiava a reeleição de Bolsonaro.

As mineradoras recuam com o minério de ferro ampliando as quedas na China. CSN (CSNA3) perde 2,68%, enquanto CSN Mineração (CMIN3) recua 0,31%. Vale (VALE3) se desvaloriza 1%.

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Repórter
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
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