Mercados

Ibovespa recua e marca 5ª semana seguida no vermelho

02 out 2020, 17:14 - atualizado em 02 out 2020, 18:14
O volume financeiro somava 22,39 bilhões de reais (imagem: pixabay)

O Ibovespa (IBOV) recuou nesta sexta-feira, encerrando a quinta semana consecutiva no vermelho, contaminado por incertezas no exterior, além de ruídos internos relacionados à equipe econômica.

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O índice caiu 1,53% na sessão, a 94.015,68 pontos. Na semana, recuou 3,07%. O volume financeiro somou 23,18 bilhões de reais.

O Ibovespa ampliou perdas à tarde, após rumores de que o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, afirmou em reunião reservada que o programa Renda Cidadã sairá de qualquer forma, criticado o ministro da Economia, Paulo Guedes, e dito que há pressão para flexibilizar o teto de gastos.

A assessoria do ministro divulgou nota negando que ele tenha desqualificado “agentes públicos” e destacando que a solução para as famílias que dependem de auxílio respeitará a âncora fiscal.

Os ruídos agravam a cautela em relação à situação fiscal do país, diante do anúncio da proposta do programa Renda Cidadã no início da semana, que causou reações negativas no mercado.

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Enquanto isso, mercados globais reagiram à notícia de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, testou positivo para Covid-19, aumentando a incerteza em um cenário eleitoral já turbulento. Segundo autoridades da Casa Branca, Trump exibe sintomas leves, mas continuará trabalhando.

Em Wall Street, o S&P 500 (SPX) recuou 0,96%, enquanto o Nasdaq (US100) perdeu 2,22%.

Destaques

Bradesco (BBDC4)  ganhou 0,82%. Itaú Unibanco (ITUB4)  subiu 0,3%, enquanto Santander Brasil (SANB11) avançou 1,8%.

O presidente Jair Bolsonaro editou medida provisória que amplia a margem de crédito consignado para beneficiários do INSS, de 35% para 40%.

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Magazine Luiza (MGLU3)  caiu 4,2%. A empresa anunciou conclusão de compra da transportadora GFL Logística, afirmando que o negócio vai expandir “de forma significativa” serviços de coleta e last mile para vendedores do marketplace.

Petrobras (PETR4) (PETR3)  recuaram 4,2% e 3,86%, respectivamente, refletindo a forte queda nos contratos futuros do petróleo.

Na véspera, o Supremo Tribunal Federal (STF) liberou a venda de refinarias pela petrolífera sem autorização do Congresso Nacional, numa vitória para a estatal levar adiante o seu plano de desinvestimentos.

Fora do Ibovespa, LINX (LINX3)  perdeu 0,37%, após aprovar ser incorporada pela companhia de meios de pagamentos Stone e marcar para 17 de novembro assembleia de acionistas para aprovar o negócio.

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Totvs, que disputa a compra da Linx com a Stone, caiu 1,67%.

Irb Brasil (IRBR3) teve recuo de 0,1%, mas encerrou a semana com alta de 12,8%, melhor desempenho do Ibovespa.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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