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Ibovespa sobe apesar de IPCA acima do esperado e queda em Wall Street

11 jan 2022, 12:11 - atualizado em 11 jan 2022, 12:11
Às 11:43, o Ibovespa subia 0,53%, a 102.481,79 pontos. O volume financeiro era de 5,5 bilhões de reais (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O principal índice da bolsa brasileira operava em alta nos primeiros negócios nesta terça-feira, com o mercado digerindo inflação acima do esperado em dezembro no Brasil, enquanto ações nos Estados Unidos caíam de olho na declaração do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell.

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Às 11:43, o Ibovespa subia 0,53%, a 102.481,79 pontos. O volume financeiro era de 5,5 bilhões de reais.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,73% em dezembro, desaceleração frente a alta de 0,95% em novembro, mas acima da expectativa de uma taxa de 0,65%, segundo pesquisa da Reuters com economistas. No ano, a inflação subiu 10,06%, resultado mais elevado desde 2015.

Varejistas avançavam, apesar de dado de inflação superar estimativas. Empresas com operações relacionadas a commodities davam suporte para o índice local, enquanto frigoríficos recuavam.

No exterior, os principais índices de ações dos EUA caíam na abertura. Investidores aguardam o discurso de Powell no Congresso norte-americano a partir das 12h. O mercado deve buscar pistas sobre o momento do aperto da política monetária nos EUA.

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Powell prometerá “impedir que a inflação mais alta fique arraigada”, segundo comentários preparados para o evento e divulgados na véspera.]

A indicação do Fed de que pode subir a taxa de juros antes do esperado nos EUA e reduzir sua carteira de ativos derrubou os mercados de ações no início deste ano, dado o impacto potencial da medida na liquidez global e no custo de capital das empresas.

Destaques

Vale (VALE3) subia 1,2%, Usiminas (USIM5) disparava 3,3%, CSN (CSNA3) avançava 1% e Gerdau (GGBR4) tinha alta de 1,7%. O preço do minério ferro subiu 2,8% em Dalian, na China.

Americanas (AMER3) subia 2,4%, Lojas Americanas (LAME3LAME4) avançava quase 3%, Magazine Luiza (MGLU3) tinha alta de 0,7% e Via (VIIA3) ganhava 0,8%, mesmo com inflação acima do esperado. Petz (PETZ3) subia 4,6% e Natura (NTCO3)  avançava 2,7%.

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Petrobras (PETR3) subia 0,2% e (PETR4) tinha alta de 0,3%. Petróleo avançava com oferta restrita e expectativa de que o crescimento dos casos de Covid-19 e a propagação da variante Ômiron não inviabilizarão a recuperação da demanda global.

Banco Inter (BIDI11) subia 0,4%, após divulgar prévia operacional do quarto trimestre, com crescimento de 93% na base de clientes ante um ano antes.

Méliuz (CASH3) avançava 0,8%. Papéis das duas empresas recuaram na véspera, em meio à disparada dos Treasuries nos EUA.

BTG Pactual (BPAC11) subia 1,7%, após aprovar programa de recompra de ações de até 1 bilhão de reais.

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BRF (BRFS3) caía 3%, enquanto Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) cediam 2,5% cada e JBS (JBSS3)  recuava 1,4%.

B3 (B3SA3) caía 1,1%, após divulgar dados operacionais e ter preço-alvo cortado pelo Credit Suisse de 16 para 15 reais. O volume financeiro médio diário total do segmento de ações caiu 15,7% em dezembro ante o mesmo período de 2020, enquanto na comparação mensal queda foi de 6,4%, segundo a B3. Já o volume de derivativos recuou 20,4% em base anual, mas subiu 4,2% ante novembro.

Azul (AZUL4) subia 1,5%, após divulgar que a demanda por seus voos em dezembro ficou 1,9% abaixo do registrado no mesmo mês em 2019 — antes da pandemia –, enquanto a oferta foi 1,2% mais baixa. A taxa de ocupação total ficou em 82,9%, ante 83,5% em dezembro de 2019.

BDRs da XP (XP Inc) na B3 caíam 0,4%, depois que a companhia divulgou crescimento de 23% dos ativos sob custódia no quarto trimestre, em comparação anual, para 815 bilhões de reais, segundo dados preliminares.

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Enjoei (ENJU3), que não está no Ibovespa, avançava 4,7%, após apresentar dados operacionais incluindo avanço de 67% nas vendas brutas totais (GMV) em 2021.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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