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Ibovespa ultrapassa os 133 mil pontos e dólar cai a R$ 4,82 com alívio monetário dos EUA; confira o que movimenta a bolsa hoje

27 dez 2023, 8:33 - atualizado em 27 dez 2023, 8:34
Ibovespa
(Imagem: Diana Cheng/Money Times)

O Ibovespa parece mesmo ter encarnado o espírito do atleta de alto rendimento. Pelo terceiro pregão seguido, o principal índice de ações da bolsa brasileira renovou seu recorde de fechamento ontem, uma terça-feira com cara de segunda.

De ouvidos fechados para uma possível realização de lucros, o Ibovespa encerrou os negócios acima da marca de 133 mil pontos pela primeira vez na história. O dólar, por sua vez, caiu a R$ 4,82. É o nível mais baixo desde agosto.

Em meio à agenda fraca deste fim de ano, os investidores seguem repercutindo a perspectiva de alívio monetário nos Estados Unidos e a possibilidade de a Selic chegar ao fim de 2024 a 9,00% ao ano, segundo sinalização observada ontem na pesquisa Focus.

Mas se ontem foi uma terça com cara de segunda, hoje é uma quarta-feira com cara de quinta. Isso porque a bolsa já vai sextar amanhã. Hoje teremos o penúltimo pregão da B3 antes do recesso de fim de ano.

E enquanto os investidores relutam em realizar lucros e os gestores embelezam suas carteiras, o volume de negócios cai dia após dia na bolsa. O volume transacionado na sessão de ontem foi aproximadamente a metade de um pregão convencional.

Diante da agenda esvaziada, resta a expectativa quanto às medidas alternativas elaboradas pelo governo para compensar a desoneração da folha de pagamento.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está fechando as propostas com a Casa Civil e prometeu divulgar os detalhes entre hoje e amanhã.

Quando isso acontecer, você certamente poderá acompanhar tudo pela cobertura de mercados do Seu Dinheiro.

O que você precisa saber hoje

UM ERRO PARA COMEMORAR
Ainda bem que os economistas erram — o Brasil estaria pior se eles tivessem acertado as projeções para 2023 na Focus.
Comparamos as estimativas da primeira edição da Focus neste ano com a última — e o ano caminha para terminar muito melhor do que se esperava.

DE OLHO NAS BOMBAS
Petrobras (PETR4) anuncia outro corte nos preços do diesel e ação sobe na B3; veja o novo valor do combustível. A partir desta quarta-feira (27), o combustível vai ficar R$ 0,30 por litro mais barato para as distribuidoras. Veja o novo valor.

PRESENTÃO DE NATAL
Um brinde de pai: o que levou o bilionário Marcel Telles a doar toda a participação na AB InBev para o filho.
A companhia é dona de marcas como Budweiser e Stella Artois e está avaliada em mais de US$ 112 bilhões, ou R$ 540,7 bilhões no câmbio atual.

ÚLTIMO DESINVESTIMENTO DO ANO?
Allos (ALOS3) vende ‘pacotão’ shoppings para o fundo imobiliário VISC11; desinvestimentos da companhia ultrapassam R$ 1 bilhão em 2023.
Segundo comunicado, a companhia celebrou um memorando de entendimentos para a venda de participações em seis imóveis por R$ 442,8 milhões.

BALANÇO DO ANO
Veja as maiores altas e quedas de 2023 no mercado de criptomoedas — uma delas subiu mais de 9.000%.
Entre as maiores baixas deste ano, o ApeCoin (APE), criptomoeda dos “NFTs de macaco”, registrou uma perda de mais de 50%.

LOTERIAS
Lotofácil e Quina acumulam, mas agora todo mundo só quer saber da Mega da Virada.
Já que a máquina de milionários da Lotofácil voltou do Natal com preguiça, veja como aumentar suas chances de ganhar na Mega da Virada.

FECHANDO O CERCO
Rússia sitiada: cai mais um obstáculo que pode deixar Putin sem saída na Europa.
O chefe do Kremlin invadiu a Ucrânia por conta do desejo de Kiev de fazer parte da Otan. Agora, mais um país quer ser membro permanente da aliança do Ocidente.

ESTRUTURA DE CAPITAL
Vivo (VIVT3) vai cancelar 10 milhões de ações em tesouraria. O que isso significa para o acionista?
O conselho de administração da companhia aprovou o cancelamento de aproximadamente 10,97 milhões de ações ordinárias, que equivalem a 0,66% do capital social da Vivo.

HAJA GENEROSIDADE
Aí tem? Por que Israel decidiu doar US$ 3,2 bilhões para a Intel no meio da guerra contra o Hamas. As ações da fabricante norte-americana de chips operam em alta desde o pré-mercado em Nova York — saiba o que está por trás da ajuda israelense

CARRINHO CHEIO
Enauta paga R$ 729 milhões por participação da Qatar Energy na Bacia de Campos.
Esta é a segunda compra da Enauta em uma semana e, segundo comunicado, foram desembolsados US$ 150 milhões na assinatura do contrato.

FUSÃO DE BILHÕES
Ação de farmacêutica dobra de valor em um dia — e tudo por causa de um acordo bilionário nos EUA.
O desempenho robusto dos papéis vem na esteira do anúncio de que a RayzeBio seria comprada pela Bristol Myers por US$ 4,1 bilhões.

Uma boa quarta-feira com cara quinta para você!

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