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Importação de soja pela China cresce em maio com chegada de carregamentos atrasados

09 jun 2022, 9:22 - atualizado em 09 jun 2022, 9:22
Soja
A China, maior importador de soja do mundo, trouxe 9,67 milhões de toneladas da oleaginosa em maio, ante 8,08 milhões de toneladas em abril, segundo dados da Administração Geral de Alfândegas (Imagem: REUTERS/Jorge Adorno/File Photo)

A China importou um volume 20% maior de soja em maio do que em abril, com a chegada de algumas cargas atrasadas, mostraram dados alfandegários nesta quinta-feira.

A China, maior importador de soja do mundo, trouxe 9,67 milhões de toneladas da oleaginosa em maio, ante 8,08 milhões de toneladas em abril, segundo dados da Administração Geral de Alfândegas.

Os números de maio, ligeiramente superiores às 9,61 milhões de toneladas registradas um ano antes, ficaram no topo das expectativas do mercado. As baixas margens de esmagamento no país prejudicaram a demanda dos trituradores.

“As importações de maio aumentaram marginalmente em comparação com o ano passado, no entanto, parte desse aumento provavelmente vem de embarques atrasados devido à situação da Covid-19 e ao congestionamento do porto e que estão aparecendo nos dados agora”, disse Darin Friedrichs, cofundador da Consultoria com sede em Xangai Sitonia Consulting.

“As exportações de soja a partir do Brasil caíram notavelmente nos últimos dois meses, mas esse declínio é muito recente para ser refletido nos dados de importação de maio”, disse Friedrichs.

As importações de soja da China durante o período de janeiro a maio chegaram a 38,04 milhões de toneladas, queda de 0,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, mostraram dados alfandegários, já que os altos custos da soja e a demanda estável do setor de ração reduziram o apetite dos trituradores.

As chegadas de soja foram menores no início do ano, pois o mau tempo atrasou a colheita e as exportações no Brasil, principal fornecedor da oleaginosa da China, levando os preços do farelo chinês a níveis recordes.

Mais tarde, as importações se recuperaram, pois as cargas atrasadas foram liberadas na alfândega, mas a demanda ainda estava estável, já que as margens de esmagamento permaneceram em território negativo.

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