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Inflação sobe preço de imóvel na planta, explica Rafaella Amaral, da Inovare

10 ago 2022, 6:20 - atualizado em 10 ago 2022, 6:27
Rafaella Amaral
Descubra qual é o maior vilão para alta dos imóveis na planta, segundo empresário do ramo da construção civil.  (Imagem: Divulgação)

Os imóveis comprados mesmo antes de serem entregues, na planta, estão mais caros no Brasil. Esse é um dos alertas da empresária Rafaella Amaral, co-fundadora da Inovare Empreendimentos.

Isso porque só em 2022 a inflação na construção civil acumula uma alta de 7,2%. Só em junho a taxa foi de 2,81% e nos últimos 12 meses, o aumento acumulou em mais de 11,7%. Os dados são de levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Segundo a empresária que emprega mais de 350 funcionários, o maior “vilão” da alta é o custo da mão de obra, que aumentou mais de 4%, também, só em junho.

“O cenário é preocupante, de fato, mas também há mais postos de trabalho sendo criados no setor”, contrapõe a especialista.

A alta também proporciona um giro maior entre os fornecedores de matéria-prima, já que aumenta a concorrência, mas há outros problemas em torno da inflação em crescimento.

“Desde o início da pandemia, todos os insumos ligados à construção civil aumentaram. Com isso, a linha de crédito para os clientes também acompanhou a alta e, quase sempre, as condições foram mais atraentes do que em outras épocas”, afirma.

Só que essa gangorra, de baixa e alta, também gera incertezas. Os imóveis, em si, têm que ter tido uma apresentação melhor para atrair o cliente, que está cada vez mais exigente, principalmente entre os de classe média e média alta.

No mercado mais popular, ganha quem tem o parcelamento mais longo. Mas, no fim, a construtora que leva a melhor é a que consegue andar mais rápido e entregar na frente o que vendeu, nos dois nichos.

Ainda pelo levantamento da FGV, o desempenho da construção civil deve seguir em alta mais discreta até o fim do ano, principalmente, pelo crescimento que sofreu em 2021.

“A construção civil está bem aquecida e continuará assim, como tivemos a super alta do meio de 2020 para cá, principalmente, em 2021. O fato de até imóveis na planta estarem mais caros, pelos insumos e mão de obra, não afetou a performance das construtoras e os investimentos em expansão também têm que ser previstos nesses casos”, finaliza.

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Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
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