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Inter (INTR) reverte prejuízo e tem lucro de R$ 15,5 milhões no 2T22

15 ago 2022, 20:48 - atualizado em 15 ago 2022, 21:23

Banco Inter

O Inter & CO (INTR) reportou lucro líquido de R$ 15,5 milhões no segundo trimestre de 2022, revertendo o prejuízo de R$ 30 milhões do mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta segunda-feira.

Ao todo, a companhia atingiu 20,7 milhões de clientes, salto de 73% ante o mesmo período do ano passado.

Já o número de clientes ativos somou 10 milhões, crescimento de 51%, enquanto o custo de servir cada um deles recuou 4,5%, para R$ 14. Mas o custo de aquisição de cliente subiu quase 18%, para R$ 32.

A receita bruta alcançou R$ 1,5 bilhão, disparada de 129%. A receita líquida de serviços totalizou R$ 316 milhões, crescimento de 91,3%.

O índice de eficiência caiu 19,1 pontos percentuais, a 71,5%, enquanto o Índice de Basileia teve expansão de 13,3 pontos percentuais.

“A qualidade de nossas receitas continua melhorando significativamente, sendo altamente diversificada entre os produtos e com um crescimento mais forte nas receitas de serviços”, disse João Vitor Menin, CEO do Inter.

O retorno sobre o patrimônio líquido ficou em 0,8%, alta de 2,8 pontos percentuais.

A companhia, que tem uma plataforma de serviços financeiros atrelada a um marketplace, apurou expansão de quase 28% nas vendas brutas pelo conceito GMV, que atingiu R$ 990 milhões no segundo trimestre.

Cartões de crédito do Inter

Mais de 6,4 milhões de cartões foram usados no segundo trimestre, 56% maior que no 2T21.

O volume transacionado aumentou 70% no ano, com os cartões de crédito apresentando um forte crescimento médio.

As receitas de cartão, compostas principalmente por interchange, cresceram 84% e totalizaram R$ 179 milhões no 2T22, “explicada pelo nosso forte crescimento em volume transacionado”, informou.

“Continuamos obcecados em construir uma experiência diferenciada de cartões, baseada em tecnologia e na melhor UX”, explicou Ray Chalub, Diretor de Operações do Inter.

Veja o resultado

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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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