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Inverno cripto regulatório? Corretora Coinbase estoca bilhões “só para garantir”

19 ago 2021, 14:49 - atualizado em 19 ago 2021, 14:49
Mesmo em meio a uma redução na atividade de mercado, a Coinbase lucrou mais de US$ 2,2 bilhões no segundo trimestre deste ano em comparação aos US$ 186 milhões registrados no mesmo período em 2020 (Imagem: Unsplash/jeremy0)

Desde sua estreia na bolsa americana em abril, a gigante corretora de criptomoedas Coinbase (COIN) já armazenou cerca de US$ 4 bilhões em dinheiro para se preparar para uma possível ação executiva e regulatória ou o chamado “inverno cripto”, disse Alesia Haas, diretora financeira da empresa em entrevista ao Wall Street Journal (WSJ).

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“Queremos garantir a manutenção dessas reservas em dinheiro para que possamos investir e continuar impulsionando nossos produtos e serviços caso entremos em um inverno cripto”, disse Haas, se referindo a uma extensa diminuição na atividade de mercado.

As reservas, que totalizavam US$ 4,26 bilhões em 30 de junho, podem ajudar a empresa a navegar por possíveis riscos regulatórios trazidos por Gary Gensler, presidente da Comissão de Valores Mobiliários e de Câmbio dos EUA (SEC).

Gensler disse que projetos de finanças descentralizadas (DeFi) não estão imunes à supervisão regulatória, noticiou o WSJ. A Coinbase facilita a negociação de inúmeros tokens DeFi, como UNI, AAVE e SUSHI.

No segundo trimestre deste ano, a Coinbase lucrou mais de US$ 2,2 bilhões em comparação aos US$ 186 milhões registrados no segundo trimestre de 2020.

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Ainda em âmbito regulatório, Brian Quintenz, representante na Comissão para a Negociação de Futuros de Commodities dos EUA (CFTC), anunciou que permanecerá no cargo da agência até o dia 31 de agosto.

Conhecido por ser um defensor das criptomoedas na agência regulatória, Quintenz destacou algumas de suas tarefas que envolvem o setor:

Durante o meu mandato, a CFTC supervisionou a listagem de contratos futuros de bitcoin; a custódia de ativos digitais na infraestrutura tradicional de liquidações; a proliferação da tecnologia blockchain; a criação de commodities criptográficas e tokenizadas; e a rápida expansão das finanças descentralizadas (DeFi), que se propõe a apresentar a dinâmica decisiva da transparência/competição/inovação/recompensa de um mercado verdadeiramente livre.

No Twitter, Quintenz indagou:

De acordo com minha experiência, a fraude geralmente envolve um nível de centralização/controle, além de opacidade. Analise se essas duas condições existem em um sistema verdadeiramente descentralizado.

Senão, como a ideia de “proteção a investidores” muda ou se altera à prerrogativa do governo da [prerrogativa] de um participante?

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Agora, a expectativa é que o atual presidente americano Joe Biden oficialmente nomeie Rostin Behnam como o novo presidente da CFTC.

Gensler, da SEC, também havia sido nomeado por Biden como presidente da agência de valores mobiliários e todos esperavam que, por ele ter conhecimento em blockchain, seria mais favorável às criptomoedas.

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