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Investimentos em startups crescem 219% e chegam a R$ 46,5 bilhões em 2021

20 jan 2022, 15:12 - atualizado em 20 jan 2022, 15:24
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O destaque para o segmento ficou com as fintechs, que receberam 28% dos investimentos realizados no 4º trimestre de 2021 (Imagem: Divulgação)

Os investimentos em startups brasileiras somaram R$ 46,5 bilhões em 2021, representando um avanço de 219%  na comparação com o mesmo período de 2020, segundo uma pesquisa realizada pela KPMG e a Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP), divulgada nesta quinta-feira (20).

O destaque para o segmento ficou com as fintechs, que receberam 28% dos investimentos realizados no 4º trimestre de 2021.

O segundo lugar ficou com as retailtechs, startups do setor de varejo, com 20% dos aportes.

Já as healthtechs, companhias do segmento de saúde, representam 8% do dinheiro injetado.

“As techs vieram para ficar, trazendo soluções digitais nos mais diversos mercados e vão continuar atraindo grandes volumes de investimentos”, diz Piero Minardi, presidente da ABVCAP.

Macroeconomia prejudica Private Equity

Por outro lado, os investimentos dos fundos de Private Equity recuaram 19%, para R$ 7,3 bilhões.

Para Roberto Haddad, sócio-líder de Private Equity e Venture Capital da KPMG, a baixa exibe a desaceleração econômica do país, uma vez que os fundos de Private Equity investem em empresas maiores.

“O volume menor dos Private Equities pode estar refletindo uma sensibilidade maior à necessidade de reformas estruturais ainda pendentes e incertezas da pandemia ou do futuro econômico”, afirma Haddad.

No entanto, ele ainda percebe uma movimentação recente e uma tendência para novos investimentos, especialmente ligados a empresas ou ativos atentos às práticas de ESG.

No geral, os aportes dos fundos de Private Equity e Venture Capital chegou a R$ 53,8 bilhões, crescimento de 128%.

Repórter
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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