Economia

IPCA-15 desacelera para 0,04% em junho e se aproxima da meta; veja a prévia da inflação

27 jun 2023, 9:07 - atualizado em 27 jun 2023, 9:37
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O IBGE divulgou a prévia da inflação nesta terça-feira (Imagem: Towfiqu barbhuiya/Unsplash)

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) ficou em 0,04% em junho, após alta de 0,51% em maio, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (27).

O resultado ficou um pouco acima da mediana das projeções de mercado, que estimavam alta de 0,03%.

No resultado acumulado em 12 meses, o IPCA-15 ficou em 3,40% em junho, ante 4,07% no número registrado até maio. O resultado ficou em linha com a mediana das estimativas, que era de 3,39%

A inflação permanece dentro da meta perseguida pelo Banco Central para 2023, de 3,25%, com teto em 4,75%.

No mês, houve deflação em itens importantes do orçamento, como alimentação e bebidas (-0,51%) e transportes (-0,11%). Por outro lado, habitação (+0,96%) foi a principal influência para a alta do IPCA-15 em junho, com impacto de 0,14 pontos percentuais (p.p.).

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Grupos do IPCA-15

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, seis tiveram alta no mês de junho: habitação, saúde e cuidados pessoais, vestuário, despesas pessoais, educação e comunicação. Os três grupos que registraram queda foram transportes (-0,55%), alimentação e bebidas (-0,51%) e artigos de residência (-0,01%).

No grupo habitação (0,96%), destaca-se a alta da taxa de água e esgoto (3,64% e 0,06 p.p.), devido a reajustes aplicados em quatro áreas de abrangência do índice: de 8,20% em Curitiba (7,92%); de 9,56% em São Paulo (7,63%); de 11,20% em Recife (4,61%); e de 8,33% em Belém (5%).

Em despesas pessoais (0,52%), destaca-se a alta de 6,19% nos jogos de azar, após reajuste médio de 15% no valor das apostas. Cinema, teatro e concertos (1,29%) e pacote turístico (1,07%) também registraram alta em junho.

O resultado do grupo saúde e cuidados pessoais (0,19%) foi influenciado pela alta nos preços dos planos de saúde (0,38%).

Nos transportes (-0,55%), a variação negativa foi puxada pela queda nos preços dos combustíveis (-3,75%). A gasolina (-3,40%) foi o subitem com o maior impacto individual (-0,17 p.p.) no IPCA-15 de junho.

Os demais combustíveis também registraram recuo nos preços: óleo diesel (-8,29%), etanol (-4,89%) e gás veicular (-2,16%). Além disso, os preços do automóvel novo caíram 0,84% e contribuíram com -0,03 p.p. no índice do mês.

No grupo de alimentação e bebidas (-0,51%), a alimentação no domicílio caiu para -0,81% em junho, influenciada pelas quedas do óleo de soja (-8,95%), das frutas (-4,39%), do leite longa vida (-1,44%) e das carnes (-1,13%). A alimentação fora do domicílio desacelerou para 0,29% em junho.

Prévia da inflação: Maiores altas e baixas

Tradicionalmente, os alimentos são os produtos que mais variam na inflação. Confira os produtos que mais pesaram no bolso dos consumidores e aqueles que trouxeram um alívio para as contas em maio.

Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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