Inflação

IPCA-15: Volta às aulas tem o maior peso na prévia da inflação de fevereiro

24 fev 2023, 10:46 - atualizado em 24 fev 2023, 10:46
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A inflação dos itens de Educação foi maior  por conta dos reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo (Imagem: Unsplash/Andre Taissin)

O grupo dos itens de Educação subiu 6,41% e teve o maior peso na prévia da inflação de fevereiro, medida pelo IPCA-15.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) ficou em 0,76% em fevereiro, após alta de 0,55% em janeiro, informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou acima da mediana das projeções de mercado. Em fevereiro de 2022, o índice da inflação subiu 0,99%.

Segundo o IBGE, o peso dos itens de Educação foi maior no período por conta dos reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo.

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A maior contribuição veio dos cursos regulares, com inflação de 7,64% na primeira quinzena de fevereiro.

Mas as maiores variações da categoria foram do ensino médio (10,29%), do ensino fundamental (10,04%), da pré-escola (9,58%) e da creche (7,28%).

Depois do grupo da Educação, a segunda maior alta foi percebida nos itens de Comunicação, que acumularam inflação de 0,78% no período.

A alta foi impactada, principalmente, pelas altas de TV por assinatura (2,50%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (1,35%) e acesso à internet (0,66%), conforme aponta o IBGE.

Maiores altas/baixas

Mas os itens com maior variação de preços no início de fevereiro foram do grupo da Alimentação. A abobrinha viu os preços subiram 29,26% no período.

Na sequência, a alta de 24,25% da cenoura e a inflação de 16,94% da couve-flor completam o ranking do IPCA-15 em fevereiro.

Ao mesmo tempo, os itens que sofreram maior queda nos preços também eram do grupo de alimentação. O limão sofreu deflação de 26,33%, seguido pela queda de 19,11% e de 13,75% da cebola e do abacate, respectivamente.

No total, a variação do grupo de Alimentação e bebidas, que sofreu alta de 0,39% ficou abaixo da registrada em janeiro (0,55%), impactadas pelos preços dos alimentos para consumo no domicílio, que subiram 0,38%.

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Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
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