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IRB (IRBR3): Os vendidos estão comprando? Ações chegam a saltar 9% após falas de Barsi

11 fev 2022, 17:46 - atualizado em 11 fev 2022, 17:46
IRB
Ações do IRB saltam nesta sexta após falas do megainvestidor Luiz Barsi. Mas elas uma boa aposta? (Imagem: Reprodução/ Youtube do IRB)

As ações do IRB (IRBR3) figuraram entre os destaques na sessão desta sexta-feira (11), com os papéis chegando a saltar 9% na máxima do dia.

A disparada ocorreu após o megainvestidor Luiz Barsi falar, em entrevista ao InfoMoney, que está aproveitando a queda dos papéis para comprar mais ações.

No ano, a ação acumula tombo de 18%.

O investidor aposta na empresa para o longo e médio prazo. Segundo a reportagem, Barsi comprou mais 1,5 milhão de papéis do IRB.

Vendidos comprando

Segundo o analista João Abdouni, da Inversa, é possível que alguns investidores tenham reduzido suas posições vendidas (short) aproveitando a fala.

Apesar da alta, Abdouni afirma que os resultados do IRB dos últimos trimestres foram ruins.

“O segmento de resseguros tem uma safra de até sete anos, o que torna difícil de saber quando a calda dos seguros problemáticos serão corrigidos”, diz.

Além disso, existe uma expectativa do mercado de que a empresa vai precisar de um novo aporte de capital.

“A empresa já negocia com o valor de patrimônio”, conclui o analista.

Bancos seguem pessimistas

Mesmo com a alta de hoje, bancos e corretoras continuam pessimistas com a ação no longo prazo. 

A Genial Investimentos, por exemplo, reduziu o preço-alvo para as ações do IRB, de R$ 4 para R$ 2,80.

Os analistas estão incertos quanto ao ROE (retorno sobre patrimônio) de longo prazo, além da continuidade de impactos de contratos descontinuados ao longo de 2022 e 2023 e consumo de capital com “prejuízos incessantes e necessidade de novos aportes”.

O UBS BB também derrubou o preço-alvo para os papéis do IRB, de R$ 5 para R$ 3,60, seguindo com recomendação de venda. 

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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