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IRB (IRBR3) tem prejuízo de R$ 630,3 milhões em 2022

09 mar 2023, 1:10 - atualizado em 09 mar 2023, 1:18
IRB
Prejuízo de 2022 do IRB é 7,6% menor do que as perdas registradas em 2021 (Imagem: Divulgação/IRB)

IRB (IRBR3) encerrou 2022 com prejuízo líquido acumulado de R$ 630,3 milhões, segundo Relatório da Administração divulgado pela companhia nesta quarta-feira (8).

O montante representa uma queda de 7,6% sobre os números de 2021, quando a resseguradora reportou perdas na ordem de R$ 682,7 milhões.

O IRB menciona os efeitos que levaram ao resultado, incluindo os desvios de sinistralidade nas linhas de rural e pessoas.

Prêmios

A companhia apresentou em 2022 uma queda de 9,9% no volume total de prêmios emitidos ante 2021, totalizando R$ 7,89 bilhões. O impacto maior veio do exterior, tendo o prêmio emitido caído 26,7% no comparativo anual, a R$ 2,51 bilhões. No Brasil, a emissão totalizou R$ 5,37 bilhões, alta de 0,9%, refletindo a estratégia de focar no mercado local.

“A menor contribuição do prêmio emitido no exterior em 2022 decorre, principalmente, da estratégia de re-underwriting amplamente divulgada pela companhia”, destaca o IRB.

O prêmio retrocedido caiu 8,8% em 2022, acompanhando a queda no prêmio emitido. Assim, o total do prêmio retido foi de R$ 4,96 bilhões, decréscimo de 10,6% em relação ao ano anterior.

O prêmio ganho totalizou R$ 5,09 bilhões, montante 13,6% menor em relação a 2021.

Sinistralidade

O IRB registrou em 2022 uma queda de 11,2% no volume de sinistro retido, a R$ 5,31 bilhões. A isso, a resseguradora cita dois fatores:

  • eventos climáticos atípicos que impactaram o segmento Rural; e
  • ocorrência de mortes por Covid-19 na linha de Vida.

O índice de sinistralidade acabou subindo de 101,5% em 2021 para 104,3% em 2022, “embora tenha havido redução nominal no sinistro retido no ano de 2022, mas que não compensou a queda no prêmio ganho”, destaca a empresa.

O resultado de subscrição foi negativo em cerca de R$ 1,45 bilhão, ante R$ 1,56 bilhão em 2021, impactado pelo menor volume de prêmios emitidos e volume de sinistros retidos no período.

No relatório, o IRB cita a “profunda reestruturação” pela qual a companhia está passando desde a nomeação de Marcos Falcão para o cargo de CEO.

“A nova estrutura do IRB fundamenta sua gestão nos seguintes pilares: disciplina financeira, excelência na subscrição e agilidade na execução com metas simples e claras”, diz a mensagem da administração.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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