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Ação do IRB despenca após UBS BB recomendar venda de ações

06 out 2020, 18:02 - atualizado em 06 out 2020, 18:02
Sede do IRB IRBR3
Sombras: muita coisa ainda precisa ser resolvida para o IRB voltar a brilhar na Bolsa, diz UBS BB (Imagem: YouTube/ Divulgação/ IRB)

Pela reação das ações do IRB (IRBR3) no pregão desta terça-feira (6), o relatório do UBS BB foi um choque de realidade para muitos investidores. Ao retomar a cobertura da resseguradora, a joint-venture entre os suíços e o Banco do Brasil recomendou a venda das ações, e estabeleceu um preço-alvo de R$ 4,60 para os próximos 12 meses.

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O valor é 47% menor que os R$ 8,65 com que o papel fechou ontem (5). O mercado ouviu o alerta e as ações fecharam com forte queda nesta sessão. O papel perdeu 17,11%, negociado por R$ 7,17.

O Ibovespa encerrou em queda de 0,49% a 95.615 pontos.

Alerta

Hoje, o UBS BB divulgou um relatório com perspectivas negativas para o IRB. Mariana Taddeo e Kaio Prato, seus autores, afirmam que a recuperação da resseguradora ainda vai demorar. Além disso, o mercado teria embutido uma taxa de retorno incompatível com os próximos anos.

Tanto que a recomendação para as ações é de venda. Além disso, o preço-alvo para os próximos 12 meses foi estipulado em R$ 4,60 por ação. Isso significa que, para o UBS BB, o papel ainda pode cair 47% em relação aos R$ 8,65 com que fechou o pregão de ontem (5).

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“Acreditamos que vai levar tempo para o IRB recuperar a lucratividade (e atingir níveis similares ao de seus pares globais)”, afirmam os analistas. De um lado, a companhia deve frear o ritmo de crescimento de apólices premium. De outro, as margens dos contratos serão achatadas pela postura mais conservadora da nova gestão e pela elevada taxa de sinistros.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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