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IRB tem prejuízo de R$ 65 milhões em agosto

20 out 2020, 20:08 - atualizado em 21 out 2020, 13:38
IRB Brasil
O faturamento bruto foi de R$ 697,6 milhões, mesmo nível de agosto de 2019 (Imagem: Youtube/IRB Brasil)

O IRB Brasil (IRBR3) fechou o mês de agosto com prejuízo líquido de R$ 65 milhões, revela relatório mensal enviado a Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Segundo a empresa, se descontados o impacto dos negócios descontinuados, apresentaria lucro líquido de R$ 73,8 milhões do mês.

O faturamento bruto foi de R$ 697,6 milhões, mesmo nível de agosto de 2019, sendo R$ 357,6 milhões no Brasil e R$ 340,0 milhões no exterior.

Ainda de acordo com o documento, no exterior, o crescimento foi de 11,7%, compensado por um decréscimo no prêmio Brasil de 9,4% em relação a agosto de 2019.

Seu resultado de subscrição foi negativo em R$ 99,3 milhões, refletindo a sinistralidade dos negócios descontinuados no valor de R$ 263,1 milhões.

Já a despesa de sinistro somou R$ 593,8 milhões, com um índice de sinistralidade de 89,6% no mês, revertendo a tendência observada no primeiro semestre de 2020, que apresentou uma sinistralidade de 108,0%.

No mês passado, o IRB havia reportado prejuízo líquido de R$ 62,4 milhões para julho, reduzindo o prejuízo de R$ 292,6 milhões um mês antes.

Caso UBS

Um relatório do UBS de início de cobertura do IRB, recomendando venda das ações, causou alvoroço no mercado. Após a análise, as ações perderam 25,5% de valor de mercado em apenas dois dias.

Embora reconheça que a nova diretoria do IRB está adotando as medidas corretas para sanar todos os estragos deixados pela antiga gestão, envolva em acusações de fraudes contábeis, o UBS BB afirma que serão necessários, pelo menos, quatro anos para que a companhia volte ao normal. O preço-alvo para os próximos 12 meses foi estipulado em R$ 4,60 por ação.

As perdas geraram reclamações de investidores, que entraram com pedido na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para investigar o UBS.

Veja o documento:

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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