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Itaú BBA revisa projeções para empresas do setor elétrico

06 mar 2020, 21:43 - atualizado em 06 mar 2020, 21:43
Cesp
CESP: Itaú BBA elevou o preço-alvo das ações após a empresa ter um bom desempenho no quarto trimestre

O Itaú BBA revisou as projeções para as empresas do setor elétrico após a temporada de balanços do quarto trimestre de 2020, revela relatório enviado a clientes nesta semana.

Para o analista Marcelo Sá, a CESP (CESP6) segue com recomendação market perform (desempenho em linha com o mercado), após reportar lucro 22,4 vezes maior no quarto trimestre, somando R$ 1,3 bilhão.

O preço-alvo foi elevado de para 2020 foi elevado de R$ 34 para R$ 36 por ação.

Embora Sá acredite que a CESP possua uma equipe de gestão de qualidade, forte geração de fluxo de caixa e boas chances de vencer a disputa judicial sobre uma indenização acerca da não renovação da concessão da usina Três Irmãos, o analista mantém a indicação neutra porque as ações parecem caras.

Õmega: o analista manteve a classificação de market perform da empresa pois acredita que a negociação de ações se aproxima a um valor just

Para a Ômega (OMGE3), o analista revisou o preço-alvo de R$ 41 para R$ 42 por ação, “à medida que foram registrados bons resultados no último trimestre”.

Sá continua a assumir que a empresa conseguirá colocar no mercado a energia gerada em R$ 180/MWh (mega-watts por hora), acima do preço de energia de longo prazo de R$ 150/MWh.

Por fim, o analista manteve a classificação de market perform da empresa pois acredita que a negociação de ações se aproxima a um valor justo. “Qualquer alta adicional depende da criação de valor da empresa por meio de novas aquisições”, disse.

No caso da Energias do Brasil (ENBR3), o analista manteve a recomendação de market perform e o preço-alvo de R$ 22 por ação para o final de 2020. De acordo com ele, o papel está devidamente precificado e não possui fatores positivos a curto prazo.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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