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Itaú (ITUB4) ou Bradesco (BBDC4)? Saiba em qual bancão privado apostar em 2023, segundo Ativa

23 dez 2022, 11:36 - atualizado em 23 dez 2022, 11:36
Itaú, Bradesco, bancões
Atributos do Itaú serão fundamentais para a perspectiva de queda dos juros e inflação em 2023 (Imagem: Shutterstock)

O cenário econômico para 2023 é de cautela e, por isso, o Itaú Unibanco (ITUB4) é a melhor ação do setor bancário para o próximo ano, segundo a Ativa Investimentos.

Pedro Serra e Pedro Dietrich, analistas da corretora, dizem que a empresa reúne “qualidade da carteira de crédito com uma gestão excepcional”.

Os atributos do Itaú serão fundamentais para a perspectiva de queda dos juros e inflação entrando em uma “zona cinzenta” que a Ativa prevê para o próximo ano.

Segundo os especialistas, a inadimplência sobe aceleradamente com a combinação da inflação e o endividamento das famílias. “Essa dinâmica deve continuar prejudicando os bancos, disseram.

Os analistas consideram que deve haver uma pressão persistente sobre os resultados dos bancos devido a necessidade de provisionamento elevada.

A Ativa manteve a recomendação de compra para as ações do Itaú em 2023, com um preço-alvo de R$ 34, o que representa uma alta de 37% frente o valor de referência da corretora.

Dentre os bancos privados, o segundo colocado para a Ativa é o Bradesco (BBDC4), que possui uma recomendação neutra para o próximo ano.

Segundo os analistas, a ação do banco pode não ter um bom desempenho em um contexto de perspectivas “desafiadoras” porque, avaliam, a instituição tem um caráter mais cíclico.

Outro ponto de divergência entre os bancos é o perfil do cliente, já que o Itaú possui um público de mais alta renda que o Bradesco.

Os analistas explicam que o IPCA ataca mais o poder de compra dos clientes do Bradesco “a ponto de não honrarem com suas dívidas que os do Itaú“.

Cm o próximo ano de inflação ainda pressionada, a Ativa calcula que o Bradesco sofra mais.

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Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
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