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JBS (JBSS3) dispara quase 4% após incêndio em frigorífico e puxa ‘boi’ da Minerva (BEEF3); entenda

19 jun 2023, 18:38 - atualizado em 19 jun 2023, 18:38
Boi bovinos JBS
“Bois” da Minerva (BEEF3) e da Marfrig (MRFG3) subiam 1,97% e 2,49% no início da tarde (Imagem: Pixabay/ericojuniormorais0)

As ações da JBS (JBSS3) subiram 3,86%, negociadas a R$ 18,57, nesta segunda-feira (19).

Na última semana, uma unidade da Friboi em Diamantino (MT) foi atingida por um incêndio. Assim, a companhia anunciou um investimento de R$ 800 milhões na recuperação e modernização do frigorífico.

“O investimento terá um impacto positivo na capacidade produtiva da empresa no Brasil, o que poderá refletir nos resultados futuros da empresa, explicando essa alta do papel”, disse Luís Novaes, analista da Terra Investimentos.

Contudo, no “De olho no boi“, o analista da Scot Consultoria, Felipe Fabbri, destacou de forma negativa o incêndio na unidade da companhia, que deve reduzir a oferta de animais na região.

“O frigorífico estava abatendo cerca de 1.500 cabeças/dia (50%) da capacidade. Assim, a produção deve ser direcionada a outras unidades da companhia no próprio estado, o que colabora com a pressão baixista sobre o boi que persiste na praça”, discorreu Fabbri.



Minerva (BEEF3) e Marfrig (MRFG3) surfam onda?

As ações da Minerva (BEEF3) e Marfrig (MRFG3) subiram 2,06% e 3,46%, respectivamente.



De acordo com o analista da Terra Investimentos, não há notícias específicas para os dois frigoríficos.

No entanto, o mercado parece enxergar o investimento da JBS como um incentivo para outros frigoríficos investirem no futuro.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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