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JBS (JBSS3) é ação de ataque e defesa; BofA recomenda compra e vê potencial de 86%

29 mar 2022, 11:53 - atualizado em 29 mar 2022, 11:53
JBS
Lucros da JBS estão bem menos cíclicos do que historicamente dada a sua produção e geografia diversificadas, avalia o Bank of America (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker/File Photo)

No mercado financeiro o maior retorno dos investimentos está sempre atrelado ao risco. Entretanto, o Bank of America (BofA) vê a JBS (JBSS3) neste momento como uma ação atacante e defensiva ao mesmo tempo. O banco recomenda a compra e vê potencial de 86% nos próximos 12 meses.

O BofA estipula preço-alvo de R$ 67 para cada ação da JBS, antes R$ 70. No fechamento nesta segunda-feira (28), o papel era negociado a R$ 36.

Na avaliação d banco estrangeiro, a JBS é uma ação defensiva no ambiente de volatilidade que os mercados globais se encontram.

“Reiteramos nossa recomendação de compra dado ao baixo risco de queda das ações da JBS e revisamos nosso preço-alvo com base nos números apresentados no quarto trimestre de 2021 (4T21)“, afirma o BofA em relatório enviado a clientes.

As ações da JBS estão sendo negociadas no mercado na mínima histórica de valuation entre 3,8 a 6,5 vezes ante 4,2 vezes Valor de Firma (EV) / Ebitda 2022 e 4,5 vezes em 2023, apesar de ter passado o pico de ganhos em 2021.

Nesta terça-feira (29), por volta do meio-dia, as ações ordinárias da JBS subiam 0,44%, sendo negociadas a R$ 36,16 cada. No mesmo instante, o Ibovespa (IBOV) avançava 1,03%, com 119.960,05 pontos.

O que esperar da JBS?

Na visão dos analistas, os lucros da JBS estão bem menos cíclicos do que historicamente dada a sua produção e geografia diversificadas.

Diferentemente de outros frigoríficos listados na Bolsa brasileira, a JBS não tem grandes planos de capex (investimento e aquisição de bens de capital) no momento que poderiam pressionar o fluxo de caixa da companhia quando os lucros desacelerarem.

Portanto, o BofA estima que o fluxo de caixa da JBS tenha um yield médio de 15% entre nos próximos quatro anos, considerando uma margem Ebitda de 4,8% nos negócios de carne bovina nos Estados Unidos.

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Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
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