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JPMorgan afirma que investidores institucionais parecem preferir bitcoin a ouro

10 nov 2020, 8:00 - atualizado em 10 nov 2020, 8:00
Bitcoin e ouro
O bitcoin pode estar sendo considerado como uma alternativa ao ouro, mas deve aumentar sua capitalização de mercado, afirma o JPMorgan (Imagem: Unsplash/ Aleksi Räisä)

Investidores institucionais — como “family offices”, que gerenciam o dinheiro de pessoas influentes — podem estar considerando o bitcoin como uma alternativa ao ouro, segundo analistas do JPMorgan.

Em uma pesquisa publicada na última semana, analistas do JPMorgan afirmaram que o fundo de investimento em bitcoin da Grayscale (GBTC) teve influxos cumulativos ao longo de outubro, enquanto fundos negociados em bolsa (ETFs) de ouro tiveram “gastos modestos” desde meados de outubro.

“Esse contraste apoia a ideia de que alguns investidores que, anteriormente, investiam em ETFs de ouro, como ‘family offices’, podem estar considerando o bitcoin como uma alternativa ao ouro”, afirmaram os analistas.

Tanto os investidores de varejo como os institucionais estão direcionando a demanda pelo fundo de investimento em bitcoin da Grayscale, segundo os analistas. Atualmente, o fundo gerencia um total de US$ 7,6 bilhões em ativos.

A possível vantagem do bitcoin a longo prazo é “considerável” se competir “mais intensamente com ouro como uma moeda ‘alternativa’”, segundo o JPMorgan.

Porém, a capitalização de mercado do bitcoin terá que aumentar dez vezes mais dos níveis atuais para “corresponder ao investimento total do setor privado em ETFs de ouro ou barras e moedas”, explicaram os analistas.

Menções sobre o bitcoin por corporações em geral e o apoio do PayPal, em particular, também impulsionaram a demanda por bitcoin.

Porém, o bitcoin parece estar “próximo aos níveis de sobrecompra em nossa estrutura de sinais dinâmicos, algo que pode, possivelmente, resultar em lucros ou fluxos de reversão de média”, explicaram os analistas.

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