JPMorgan (JPMC34) entra para o metaverso com unidade no jogo Decentraland (MANA)

JPMorgan (JPMC34), um dos megabancos de Wall Street, entrou oficialmente para o metaverso.

O banco anunciou, nesta terça-feira (15), a abertura de seu novo lounge no Decentraland (MANA), um jogo em blockchain de um mundo em que os jogadores podem construir e percorrer estabelecimentos e ambientes virtuais.

O novo local, chamado Onyx Lounge devido à unidade cripto do JPMorgan, conta com uma imagem do CEO do banco, Jamie Dimon, que se transforma em uma imagem de Christine Moy, da Onyx.

O banco afirma ser a primeira companhia da indústria de serviços bancários a entrar para o metaverso, o qual inclui uma ampla arena de diferentes mundos virtuais, que contam com Crypto Voxels e The Sandbox (SAND).

O JPMorgan se junta a empresas nativas em cripto que abriram unidades no metaverso. Companhias de tecnologia estão criando uma Wall Street de cripto no distrito de Frankfurt, no metaverso de Crypto Voxels.

Adentrando o metaverso

O banco divulgou o lounge junto de um relatório de pesquisa mais ampla que inclui o metaverso.

Além de notar o aumento na capitalização de mercado de tokens de metaverso, desde que o Facebook anunciou sua mudança para Meta, no final de 2021, JPMorgan indicou algumas oportunidades que o metaverso apresenta para marcas e consumidores.

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no metaverso?

“Vemos companhias de todos os formatos e tamanhos adentrando o metaverso de maneiras diferentes, incluindo nomes importantes, como Walmart (WMT), Nike (NIKE34), Gap, Adidas, Atari e outros”, observou o JPMorgan em seu relatório.

A entrada de novas empresas no metaverso tem sido um propulsor para o setor imobiliário virtual em diversas plataformas, com JPMorgan estimando que o preço médio de um lote de terra virtual dobrou em um período de seis meses em 2021.

De acordo com o banco, “o preço médio saltou de US$ 6 mil, em junho de 2021, para US$ 12 mil, em dezembro de 2021, nos quatro principais metaversos da Web 3.0”.

Esse crescimento, segundo analistas do JPMorgan, resultará na formação de economias digitais, bem como em produtos financeiros com foco no metaverso.

O banco acrescentou em seu relatório:

“As dinâmicas de oferta e demanda estão atraindo mais pessoas para a meta-economia. Em troca, isso exigirá o desenvolvimento de novas habilidades e irá criar novos meios de gerar dinheiro. Afinal, as pessoas terão de criar e desenvolver produtos que são consumidos no mundo virtual – estabelecendo enormes oportunidades para a economia geradora”.