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Kroton é o aluno mais problemático da turma da Cogna, segundo BB Investimentos

24 ago 2020, 16:47 - atualizado em 24 ago 2020, 16:54
Cogna
Necessidade de mudanças: para o BB Investimentos, Cogna precisa rever o modelo de negócios da Kroton (Imagem: Instagram/ Kroton Educação)

Com alguns dias de atraso, o BB Investimentos se manifestou sobre o desempenho da Cogna (COGN3) no segundo trimestre e suas perspectivas para os próximos meses. Melina Constantino, que assina o relatório, reforçou a avaliação de outras instituições de que, se quiser que o mercado lhe dê uma boa nota, a companhia deverá promover grandes mudanças na Kroton.

A Kroton é a empresa que representa o grupo no ensino universitário, e administra nove marcas neste segmento, como Anhanguera, Pitágoras, Unopar e Fama. O problema, segundo o BB Investimentos, é que a pandemia impôs a necessidade de repensar profundamente o modelo de negócios da Kroton.

Na lista de tarefas, estariam medidas como a redução do número de campi (hoje, em 176), a renegociação de contratos e a migração do portfólio para cursos mais premium, como medicina, odontologia e direito.

Esperar para ver

“O foco é tornar a Kroton mais rentável, com maior geração de caixa e menor exigência de capital”, afirma Constantino. A mesma lógica leva o BB Investimentos a apostar na expansão do ensino a distância, “com cursos que podem entregar qualidade com menores custos e maior flexibilidade.”

O BB Investimentos pontua que a reestruturação da Kroton ainda está longe de terminar e, embora possa impactar os resultados de curto prazo, é preciso algo mais concreto para elevar o potencial de valorização das ações.

Por isso, a analista cortou o preço-alvo dos papéis para 2021 de R$ 8 para R$ 7, e rebaixou a recomendação de compra para neutra, “dado que consideramos não haver upside relevante em relação ao preço corrente.”

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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