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Lojas Americanas cria comitê de crise com iniciativas para conter o coronavírus

07 abr 2020, 7:18 - atualizado em 07 abr 2020, 7:19
Lojas Americanas
Como forma de otimizar suas operações, a companhia manteve suas plataformas física e digital em funcionamento (Imagem: REUTERS/Sergio Moraes)

A Lojas Americanas (LAME4) informou ontem (6) que criou um comitê de crise com o propósito de monitorar a evolução do coronavírus e trazer ações e iniciativas para conter a doença.

Para manter a funcionalidade de suas operações e a segurança dos clientes, a companhia tem adotado diversas medidas preventivas divididas em quatro diferentes esferas.

Consumidor

A Lojas Americanas intensificou a higienização de suas unidades físicas e dos centros de distribuição. Ela também criou um programa com orientações ao público, além de uma rede de acompanhamento para associados e prestadores de serviços pertencentes aos grupos de risco.

Operações

Como forma de otimizar suas operações, a companhia manteve suas plataformas física e digital em funcionamento. As lojas físicas estão sendo usadas para ajudar na distribuição de produtos e serviços considerados essenciais.

“Estamos priorizando e ampliando o sortimento de itens essenciais oferecido em nossas lojas, como álcool em gel, itens de higiene pessoal, materiais de limpeza, alimentos e bebidas”, comentou a Lojas Americanas.

A modalidade “ship from store” foi ampliada e passou a permitir entrega de itens essenciais no mesmo dia. Clientes também podem usar os serviços via WhatsApp diante das limitações de locomoção.

Para os pequenos e médios vendedores, a Lojas Americanas criou um programa de suporte, aumentando a exposição e as vendas do grupo na plataforma digital.

“Criamos o programa ‘Venda com a gente’ com o objetivo de ajudar a gerar receita para pequenos negócios com lojas físicas fechadas. O programa oferece assistência e suporte aos sellers que desejam se conectar à nossa plataforma digita”, explicou.

Pensando nas necessidades básicas dos consumidores, a companhia acelerou a integração do Supermercado Now, permitindo que mais pessoas tenham acesso às compras da categoria de Supermercado online.

Gestão de caixa

A Lojas Americanas disse que implementou um plano para garantir que a empresa consiga manter uma “forte posição de caixa” (Imagem: Divulgação)

A Lojas Americanas disse que implementou um plano para garantir que a empresa consiga manter uma “forte posição de caixa”.

Dentre as medidas estão o processo de revisão de todas as linhas de despesa e do plano de investimentos para o ano; o adiamento do pré-pagamento de dívida e desalavancagem financeira; e a renegociação de contratos com parceiros e prestadores de serviços.

Apoio às comunidades

Em parceria com o governo de São Paulo, a Lojas Americanas colocou à disposição R$ 20 milhões em prestação de serviços logísticos destinados à saúde.

A companhia também financiou a construção de um hospital de campanha no Rio de Janeiro junto com as instituições Rede D’Or, Bradesco Seguros, Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP) e Banco Safra.

Uma rede de participação voluntária foi aberta para que todos possam contribuir. Dos executivos, a companhia conseguiu arrecadar R$ 2,25 milhões, que serão destinados à saúde e a residências especiais que cuidam de idosos.

Por fim, a Lojas Americanas anunciou a doação de 300 termômetros digitais ao governo do Espírito Santo e à prefeitura de Salvador.

“Entendemos o importante papel social que o Universo Americanas desempenha com os clientes e pequenos parceiros de negócio neste momento de incerteza. Dessa forma, temos adotado medidas relevantes para garantir o nosso apoio a todo o Brasil”, finalizou a varejista.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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