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Longe de poder ser graneleiro, São Paulo deverá quase dobrar o milho safrinha

18 fev 2022, 15:29 - atualizado em 18 fev 2022, 15:29
Soja, Trigo e Milho
Safra paulista de grão vai se destacar pelo aumento do milho safrinha, proporcionalmente mais que a soja (Imagem: Pixabay)

Na esteira das colheitadeiras de soja em trabalhos nos campos paulistas, os produtores do estado intencionam plantar mais milho safrinha, cultura que nunca teve a cara de São Paulo, aliás como os grãos em geral.

O cereal de segunda safra, de inverno, se consolidada a pesquisa, vai crescer 92,7% em volume, para 2,75 milhões de toneladas, mas apenas 4% em área.

Com poucas áreas propensas ao milho fora do Sudoeste e partes do Noroeste, os dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), ampliados pela Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (Faesp) relacionam, portanto, ganhos em produtividade, via tecnologia.

A estimativa é de 85,3% a mais, equivalente a 4,8 mil kg por hectare.

Na terra da cana, outrora café e gado, os números são tímidos na soma total da produção de grãos, mas mostram cada vez mais vigor e diversificação produtiva, influindo em muitas paisagens.

No caso da soja, por exemplo, pelo 5º Levantamento de Safra 21/22 da Conab, a produção é bem menor que toda a quebra da safra paranaense, estimada em mais de 8 milhões de toneladas.

O volume apurado é de 4,56 milhões/t, incremento de 1,35% sobre a campanha passada, embora o presidente da Faesp, Fábio Meirelles, coloque em dúvida se a estiagem que acometeu o Oeste paulista, abalando muito os canaviais, tenha sido capturada na pesquisa.

Ainda contabilizando o arroz, com leve ganho, e outras culturas menores, São Paulo vai entregar 10,3 milhões/t de grãos, mais 19,7% sobre a temporada 20/21.

Em área, repete-se o caso do milho, apenas mais 4,2%.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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