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Lucro da Bemobi salta 251% no 2º trimestre e totaliza R$ 18 milhões

17 ago 2021, 10:52 - atualizado em 17 ago 2021, 10:52
Bemobi
Atualmente, a Bemobi tem serviços integrados com 76 operadoras de telefonia móvel ao redor do mundo, com mercado endereçável de mais de 2,3 bilhões de usuários móveis (Imagem: Reprodução/Bemobi)

A Bemobi (BMOB3) alcançou lucro líquido ajustado de R$ 18 milhões no segundo trimestre do ano, de acordo com o relatório divulgado na noite desta segunda-feira. O montante representa um salto de 251% em relação aos R$ 5,1 milhões reportados em igual período de 2020.

A receita operacional líquida da companhia totalizou R$ 62 milhões, representando um crescimento de 8% na comparação ano a ano. A Bemobi destacou a evolução das operações internacionais, especialmente nas regiões da África e da Comunidade dos Estados Independentes (CIS).

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado avançou 18% no comparativo anual, totalizando R$ 23,3 milhões. A margem Ebitda ajustada foi de 34,3% no segundo trimestre de 2020 para 37,7% entre abril e junho de 2021, refletindo a maior margem bruta advinda da diversificação de receitas, somada à diluição das despesas fixas.

Atualmente, a Bemobi tem serviços integrados com 76 operadoras de telefonia móvel ao redor do mundo, com mercado endereçável de mais de 2,3 bilhões de usuários móveis.

No segundo trimestre, a companhia manteve uma média de 32,5 milhões de assinaturas contratadas e pagas pelos usuários, 29,6 milhões de pacotes de aplicativos e/ou de serviços de mensageria ativos na modalidade de bundle (pacote de serviços) e 43,1 milhões de micro transações comercializadas e distribuídas em 41 países.

A Bemobi acelerou o ritmo da sua agenda de M&A (fusões e aquisições) nos últimos dias. Pouco tempo após anunciar a aquisição da Multidisplay (M4U), subsidiária da Cielo (CIEL3), a companhia divulgou uma nota ao mercado comunicando a compra do grupo chileno Tiaxa.

Para os analistas, as duas aquisições são transformacionais para a Bemobi. Segundo a XP Investimentos, a aquisição da M4U, além do crescimento inorgânico, vai agregar sinergia de receita à companhia, acelerando o crescimento orgânico no segmento de microfinanças.

BTG Pactual (BPAC11) enxerga um “fit estratégico incrível” da Bemobi com a M4U e a Tiaxa.

“M4U é gigante no mundo de top ups, processando R$ 6 bilhões em recargas no último ano. A Bemobi acaba de colocar as mãos em um poderoso leque de soluções de microfinanças, com inteligência e expertise únicos, para construir a melhor e mais robusta oferta do segmento”, disse o banco. Para os analistas, a aquisição também oferece à Bemobi a musculatura necessária para construir novo projetos e acelerar os já existentes.

A integração dos ativos pode ser desafiadora, mas o BTG acredita na qualidade da gestão.

“Acreditamos que a empresa possui um time de ponta que conhece muito bem os ativos que compraram e vão destravar um grande valor com eles”, defendeu.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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