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Lucro da Brasil Agro dispara 523%, para R$ 24,6 milhões, no seu terceiro trimestre

07 maio 2020, 8:43 - atualizado em 07 maio 2020, 8:43
Dois lados: lucro disparou, mas empresa encerra trimestre com queima de caixa (Imagem: Divulgação/Brasil Agro)

O lucro da Brasil Agro (AGRO3) deu um salto de 523% no seu terceiro trimestre fiscal de 2020, que vai de janeiro a março. O resultado passou de R$ 3,9 milhões, no mesmo período do ano passado, para R$ 24,6 milhões.

O salto já é registrado logo na primeira linha do balanço, com a receita líquida subindo 288% e somando R$ 119,9 milhões. Como os custos de produção avançaram em ritmo mais acentuado, o lucro bruto cresceu menos, 139%, mas o suficiente para contribuir com R$ 42,685 milhões.

O resultado financeiro líquido também não ajudou, com incremento de 156% no saldo negativo, totalizando R$ 15,3 milhões. Ainda assim, foi o suficiente para conduzir a Brasil Agro a um lucro, antes de impostos, de R$ 17,9 milhões, ante os R$ 2,9 milhões da comparação.

O arremate ficou com créditos fiscais de Imposto de Renda, que adicionaram R$ 6,7 milhões ao resultado – 334% mais que no terceiro trimestre fiscal de 2019. O ebitda ajustado, contudo, recuou 57,8%, para R$ 7,8 milhões.

Outro item importante que deve chamar a atenção dos investidores é a queima de caixa. Ao fim do período de nove meses encerrados em março deste ano, a Brasil Agro consumiu R$ 33,9 milhões, e deixando um saldo de R$ 72,7 milhões em caixa e equivalentes.

Nos nove meses encerrados em março de 2019 (período oferecido para comparação pela empresa), também houve consumo de caixa de R$ 49,3 milhões. Assim, a companhia pretende mostrar que a queima vem desacelerando – no caso, a diferença foi de 31%, a favor de março de 2020.

Veja o relatório de resultados da Brasil Agro.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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