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Lucro da Eneva soma R$ 179,8 milhões no 1º trimestre, avanço de 38,5%

18 maio 2020, 7:06 - atualizado em 18 maio 2020, 7:06
Eneva
Os investimentos da companhia saltaram 481,9% nos primeiros meses de 2020, de R$ 90,2 milhões para R$ 524,9 milhões (Imagem: Divulgação/Eneva)

A Eneva (ENEV3) registrou crescimento de 38,5% no lucro líquido do primeiro trimestre de 2020 ante o mesmo período do ano passado, de acordo com o balanço divulgado na última sexta-feira (15). O montante passou de R$ 129,8 milhões para R$ 179,8 milhões.

A receita operacional líquida avançou mais de 50%, para R$ 939,1 milhões. O Ebitda, que mede a geração de caixa da companhia, cresceu 26,2% e atingiu R$ 435,3 milhões.

Os investimentos saltaram 481,9%, de R$ 90,2 milhões para R$ 524,9 milhões. Já a dívida somou R$ 4,1 bilhões, alta de 5%.

A geração de energia líquida totalizou 2,3 mil GWh, com crescimento de 280% em relação ao início de 2019.

Sobre os impactos da covid-19 nos negócios da empresa, a Eneva disse que não identificou, até o momento, alteração na matriz de risco que impactasse o reconhecimento de receita. Por precaução, foram adotadas medidas para preservar o fluxo de caixa no curto prazo – dentre elas a captação de R$ 410 milhões por meio da emissão de debêntures e de R$ 90 milhões através de uma cédula de crédito e a adesão aos programas do governo.

Projetos em andamento

As obras de Parnaíba V, Azulão e Jaguatirica continuam com os cronogramas estabelecidos, sem desvios, apesar dos potenciais atrasos na entrega de materiais de fornecedores asiáticos, europeus e brasileiros.

“A contaminação pelo coronavírus já atingiu as regiões mais interiores do país, e os municípios onde as atividades da Eneva se desenrolam já apresentam casos da doença. As obras de usinas de geração de energia foram consideradas atividades essenciais e, portanto, a Eneva tomou as medidas necessárias para que não sejam interrompidas. Neste sentido, a companhia aumentou as restrições nas operações e incrementou a comunicação e colaboração com as autoridades municipais”, explicou a Eneva.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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