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Lucro do Banco ABC Brasil cai 34,1% em 2020, com salto nas despesas com provisões

08 fev 2021, 9:52 - atualizado em 08 fev 2021, 10:14
ABC Brasil ABCB4
Precaução: ABC Brasil adotou gestão conservadora da carteira de crédito (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

O lucro líquido recorrente do Banco ABC Brasil (ABCB4) recuou 34,1% em 2020, na comparação com 2019, e somou R$ 322,1 milhões. O resultado foi prejudicado, sobretudo, pela disparada de 152% nas despesas com provisões, que passaram de R$ 122 milhões para R$ 307,4 milhões.

A conta inclui as provisões para devedores duvidosos, provisões para desvalorização de títulos e para recuperação de crédito. No relatório da administração que acompanha as demonstrações, o ABC Brasil atribuiu o forte aumento a uma gestão “conservadora’ da carteira de crédito, diante da pandemia de coronavírus.

A margem financeira, que representa as receitas do ABC Brasil com operações de crédito a aplicações financeiras, subiu 14,4%, para R$ 1,1 bilhão. Nessa rubrica, a Selic no menor patamar da história derrubou o patrimônio líquido remunerado pelo CDI em 54,5%.

Já a margem financeira com clientes cresceu 33,8%, refletindo o aumento das concessões de crédito. A carteira de crédito expandida aumentou 14,4% e somou R$ 30,1 bilhões, puxada pelo avanço de 22% nos empréstimos a empresas, que totalizaram R$ 17,2 bilhões.

Guidance

O ABC Brasil aproveitou para divulgar as metas (guidance) de 2021. O banco espera um crescimento entre 12% e 16% na carteira de crédito expandida.

O esforço será concentrado no segmento de empréstimos para médias empresas. A meta é de uma expansão de 45% a 55% nesse mercado.

Veja o balanço do ABC Brasil.

Veja o guidance do banco.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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