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Lula envia seu “Posto Ipiranga” para conquistar bancões e investidores; veja como ele se saiu

13 set 2022, 18:07 - atualizado em 13 set 2022, 18:07
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Teto retrátil: Guilherme Mello, assessor econômico de Lula, defendeu regra de gastos combinada com regra de resultados em encontro na Febraban (Imagem: Flickr/ Lula Oficial/Ricardo Stuckert)

Em reunião com economistas dos principais bancos do país na sede da Febraban, a poderosa Federação Brasileira de Bancos, em São Paulo na segunda-feira (12), Guilherme Mello, coordenador do Núcleo de Acompanhamento de Políticas Públicas e Economia do PT, defendeu “previsibilidade e transparência” no orçamento do governo.

Questionado sobre as diretrizes econômicas de um eventual terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o economista defendeu a ideia já colocada pelo candidato de flexibilizar o teto de gastos com o que ele chamou de “uma regra de gastos combinada com uma regra de resultados”.

O assessor econômico do presidenciável afirmou que o orçamento público brasileiro perdeu a qualidade e foi privatizado, transformando-se em uma “uma constelação de interesses particulares”. Mello ainda citou o orçamento secreto, mecanismo usado pelo atual governo para angariar apoio no Congresso, que, segundo ele, se tornou maior que o orçamento de investimentos.

Lula 3 teria Bolsa Família com adicional por filho

Nesta terça-feira (13), Mello participou de debate com representantes das candidaturas de Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) organizado pelo jornal Valor Econômico, e disse que o atual governo “vive de criar marola em uma maré que já é está bastante turbulenta”.

Para o economista do PT, o ano de 2022 verá o país crescer devido a “conjunto de medidas eleitoreiras”, mas que em 2023 a previsão para o PIB volta para a casa de 0,5%. “É preciso retomar estabilidade e credibilidade”, disse, acrescentando que o país está “perdendo oportunidades de investimento pelo discurso negacionista do governo”.

Segundo Guilherme Mello, uma das principais preocupações de um governo Lula seria recuperar o poder de compra da população.

“Propomos um novo Bolsa Família adicional por filhos, valorizando a infância, que garante a frequência escolar e a vacinação”, disse o economista que confirmou a proposta de taxar dividendos como forma de aumentar a arrecadação.

“Rendas mais altas serão tributadas, com lucros e dividendos, além da revisão da tabela do Imposto de Renda”, finalizou o economista que ainda prometeu mexer no imposto sobre heranças.

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Formado em jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo, é editor de política, macroeconomia e Brasil do Money Times. Com passagens pelas redações de SBT, Record, UOL e CNN Brasil, atuou como produtor, repórter e editor.
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