Mercados

Magazine Luiza (MGLU3) corre risco de ser cortado de índice, segundo BofA

19 jan 2024, 20:03 - atualizado em 19 jan 2024, 20:03
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Magazine Luiza pode ser removido em próxima atualização de índice do MSCI se houver nova entrada, segundo BofA (Imagem: Divulgação)

O MSCI (Morgan Stanley Capital International), referência para os mercados, anunciará em fevereiro a prévia do seu índice, que passará a ser efetivo no início de março.

Na América Latina, analistas do Bank of America (BofA) estimam para o Brasil uma adição e uma exclusão.

Na avaliação do BofA, a Caixa Seguridade (CXSE3) poderia entrar, visto que o limite do free float em termos nominais em dólares poderia ser atingido por uma pequena margem.

Ao mesmo tempo, o banco americano levanta a possibilidade de Magazine Luiza (MGLU3) ser removido em troca.

O BofA ressalta, no entanto, que os limites de rebalanceamento são postos em qualquer um dos últimos 10 dias de negociação de janeiro pela metodologia do MSCI.

“Muitos detalhes entram em jogo nas alterações do índice, incuindo buffers de capitalização de mercado (limites acima/abaixo do tamanho do segmento que dão flexibilidade para os limites de capitalização de mercado, reduzindo o número de alterações no índice)”, afirma.

O BofA também levanta a possibilidade de que ações brasileiras listadas no exterior, como Nubank (NU) e XP (XP), entrem nos índices brasileiros.

“A possibilidade seria anunciada em 12 de fevereiro, e as listagens poderiam ser consideradas para inclusão a partir da prévia do trimestre de agosto”, comenta. “NU, XP, STNE e PAGS podem potencialmente atingir o requerimento para inclusão no índice comum na prévia de agosto.”

O BofA completa ao lançar Copel (CPLE6) como uma ação a monitorar nas próximas prévias. De acordo com o banco, a capitalização de mercado atende os limites, mas os requisitos de free float falham por uma pequena margem hoje em dia.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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