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Magazine Luiza (MGLU3), Via (VIIA3) e Americanas (AMER3) terão prejuízo no 2T22, prevê Safra

21 jul 2022, 19:39 - atualizado em 21 jul 2022, 20:13
Ações de varejo
O Safra estima prejuízo de R$ 104 bilhões para Magazine Luiza, R$ 123 milhões para Americanas e R$ 13 milhões para Via Varejo (Imagem: Shutterstock)

O Banco Safra estima, em relatório divulgado nesta quarta-feira (20), um segundo trimestre de prejuízos para Magazine Luiza (MGLU3), Americanas (AMER3) e Via (VIIA3).

Para os três varejistas, o Safra estima prejuízo de R$ 104 milhões, R$ 123 milhões e R$ 13 milhões, respectivamente.

Do lado positivo, em termos de crescimento de receita, o banco prevê que a Americanas será o destaque entre as empresas de e-commerce.

Com um desempenho mais resiliente devido ao seu mix de vendas, a instituição espera que a companhia apresente um aumento anual de 8% no faturamento.

Por outro lado, Magazine Luiza deve apresentar queda de 4%, e Via deve seguir o mesmo caminho, caindo 2%.

Segundo o Safra, essas duas últimas empresas “são mais dependentes das vendas de eletrodomésticos e têm uma menor penetração de itens de cauda longa ante a Americanas”.

Na perspectiva do banco, apesar disso, o fluxo de caixa das três deve ser acompanhado de perto, após uma “significativa queima de caixa no primeiro trimestre, especialmente em um ambiente macro difícil com altas taxas de juros“.

Resiliência da Americanas

Se apoiando em resultados resilientes, o Safra espera que o volume bruto de mercadorias (GMV) da Americanas cresça 11% no comparativo anual, impulsionado pela alta de 25% nas unidades físicas e 17% no marketplace.

O banco destaca que os canais da companhia têm maior variedade de itens de cauda longa, e isso compensaria a queda de 5% das vendas diretas, mais expostas a eletrodomésticos e eletrônicos.

Com relação à receita líquida, a instituição estima um total de R$ 6,8 bilhões.

O Safra espera ver melhora nas margens brutas e Ebitda, como resultado de um melhor mix de canais (maior penetração de lojas físicas nas vendas) e alavancagem operacional.

Consequentemente, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) deve atingir R$ 836 milhões, um aumento anual de 28%, e a margem Ebitda deve subir para 12,4%.

Demanda mais fraca do Magalu

O Safra espera que a receita líquida do Magalu atinja a marca de R$ 8,7 bilhões, implicando uma redução anual de 4%, devido a vendas diretas mais baixas e lojas físicas.

Na visão da instituição, a demanda mais fraca por eletrodomésticos e eletrônicos ofusca a projeção de avanço anual de 22% no marketplace, que tem uma gama mais ampla de produtos.

O banco espera uma melhora de 0,5 ponto percentual na margem EBITDA, para 5,5% no trimestre, à medida que “a empresa ajustou preços, estoques e colocou foco na rentabilidade”.

O Ebitda projetado é de R$ 482 milhões, um aumento de 6%”.

Queda nas vendas diretas da Via atingem receita bruta

Para a Via, o Safra estima queda anual de 1% na receita bruta, puxada por uma queda de 22% nas vendas diretas, como resultado da menor demanda por aparelhos domésticos.

Diante disso, o banco acredita que a receita líquida deve totalizar R$ 7,7 bilhões.

“Esperamos uma melhora nas margens brutas e Ebitda, devido a um melhor mix de canais (maior penetração de lojas físicas nas vendas) e maior take rate, bem como menores despesas de vendas, gerais e administrativas”, acrescenta.

Segundo o Safra, o Ebitda deve ficar em R$ 664 milhões (aumento anual de 37%), com margem EBITDA de 8,6%.

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Repórter
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
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