Política

Maia diz que apoio do Ministério da Fazenda ao interventor no Rio é fundamental

09 mar 2018, 18:14 - atualizado em 09 mar 2018, 18:14

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse hoje (9) no Rio de Janeiro que o suporte do Ministério da Fazendo ao interventor federal no Rio de Janeiro é fundamental. O deputado disse esperar que o general Walter Braga Netto, interventor na segurança do Rio de Janeiro, possa apresentar seu planejamento para a sociedade, a partir do qual será possível entender a expectativa de orçamento.

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“Sabemos muito bem que a estrutura das nossas polícias ficou sucateada nos últimos meses e anos. Como agora se trata de uma intervenção federal, a responsabilidade também é nossa [da Câmara] e nós esperamos que o Ministério da Fazenda, junto com o presidente da República, entenda que o suporte ao interventor é fundamental”.

Na sua avaliação, há uma perspectiva positiva em relação à economia que ajuda na liberação de recursos.

“A projeção de déficit primário dado hoje por diversos economistas é bem abaixo da meta de déficit primário que foi colocado pelo governo federal e aprovado no Congresso. Então há uma margem. O ideal era que não houvesse déficit ou que ele fosse o menor possível. Mas, no meio dos números, tem a vida das pessoas. E o Estado tem a responsabilidade de cumprir um papel entre aquilo que é fundamental para o ajuste fiscal e o que dá condições para que a sociedade possa ter o mínimo de segurança”, disse.

As declarações ocorreram no Hotel Copacabana Palace, durante o evento Brasil de Ideias. Em cada edição, há um convidado diferente e desta vez Maia foi chamado a falar sobre questões que estão na agenda da Câmara dos Deputados.

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“Há um anteprojeto do ministro Alexandre de Moraes que deve ser apresentado na próxima semana, voltado para o combate do tráfico de drogas e armas. O crime organizado responde por metade dos homicídios no Brasil e esse é um foco importante”, informou.

Agenda

Além das questões vinculados à segurança pública, Rodrigo Maia destacou outros projetos que ganham destaque na agenda da Câmara dos Deputados, como votações envolvendo a autonomia do Banco Central, a privatização da Eletrobras e também mudanças relacionadas com o cadastro positivo de crédito, as agências reguladoras e com a Lei de Licitações. Ele voltou a defender a Reforma da Previdência, apesar de o projeto ter sido retirado da pauta tendo em vista que a legislação não permite a aprovação de emendas constitucionais enquanto perdura uma intervenção federal.

Segundo o presidente da Câmara, aumento de impostos e do endividamento fazem mal à economia brasileira e o único jeito seria cortar despesas da União. Do contrário, haveria cada vez menos recursos para saúde, segurança e educação.

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“Nas diversas reuniões que venho fazendo com estados, a pauta é sempre em torno de recursos. Outro dia, surgiu uma proposta de liberar os jogos de azar para gerar recursos para a segurança pública. Parece uma boa ideia. Mas é preciso lembrar que o déficit na Previdência cresce R$ 50 bilhões por ano. Então a projeção de R$ 15 a R$ 20 bilhões que o jogo pode garantir é pouco diante do crescimento das despesas a nível federal, e sabemos que nos estado também”.

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