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Mais uma varejista abre o ‘bico’ e pede proteção contra dívidas, que chegam a R$ 244,5 mi

28 mar 2023, 20:42 - atualizado em 29 mar 2023, 8:50
Amaro
Criada em 2012, a companhia foi uma das primeiras do segmento de moda a promover a integração do comércio físico com o digital (Amaro/Divulgação)

A rede varejista Amaro solicitou um pedido de recuperação extrajudicial, quanto a empresa faz o acordo diretamente com seus credores. De acordo com a Agência Estado, as dívidas somam R$ 244,5 milhões, sendo R$ 151,8 milhões em dívidas bancárias e R$ 92,8 milhões com fornecedores.

Dentre os motivos para que o pedido seja concedido rapidamente, a companhia cita ações que sofre na Justiça, “que colocam em risco as atividades empresariais, em virtude da iminência de atos de constrição de patrimônio, falência e/ou despejo das lojas”.

Além disso, a empresa solicita que as ações sejam paralisadas por 180 dias.

  • Enquanto o “fantasma” da crise parece assombrar o varejo nacional, uma ação do setor caminha no sentido contrário: além de resultados excelentes no 4T22, essa “joia da bolsa” pode valorizar até 79%, segundo analista. [CLIQUE AQUI PARA CONHECER]

Crise vem de longe

Segundo noticiou o Valor, a Amaro já vinha buscando possíveis compradores. De acordo com o jornal, até o Mercado Livre foi sondado.

Ainda segundo a apuração, Arezzo (ARZZ3) e Soma (SOMA3) também foram procuradas, mas sem interesse. A empresa contratou a Alvarez & Marsal para cuidar da sua reestruturação.

Criada em 2012, a companhia foi uma das primeiras do segmento de moda a promover a integração do comércio físico com o digital.

A crise da Amaro se junta a outras varejistas, como Marisa (AMAR3) e Tok&Stock, que sofrem em meio à alta dos juros somado ao elevado endividamento.

Com Agência Estado

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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