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Marfrig (MRFG3) distribui 385/t de carne ao dia no Brasil, algo como 1,2 ou 1,7 mil bois

14 fev 2023, 13:10 - atualizado em 14 fev 2023, 13:42
Carnes, Marfrig
Food service, varejo e atacado recebem 385 toneladas diárias da Marfrig (Imagem: YouTube/Marfrig)

A título de curiosidade e numa conta simplista sem que se conheça algumas variáveis, a Marfrig (MRFG3) está usando entre 1.283 e 1.756 bois para o escoamento de 385 toneladas diárias de carnes de seus quatro centros de distribuição (CDs) brasileiros.

A companhia não revela nenhuma comparação mensal ou anual dessa venda de carne, mas não há motivos para crer que tenha havido qualquer aumento, especialmente sobre dezembro, mês inflado sazonalmente sobre a precária condição de consumo do brasileiro.

O segundo maior frigorífico brasileiro, e o primeiro do mundo na industrialização de hambúrgueres, comunica que 13 mil clientes mensais são atendidos nos quatro CDs, de Bauru e Itupeva, em São Paulo, de Belfort Roxo (RJ) e de Esteio (RS).

Bois

Sobre o volume de bois, vale ponderar que está muito longe de representar a capacidade de abate diário do grupo, informada no site oficial em mais de 30 mil cabeças/dia, mesmo desconsiderando a carne a ser industrializada ou a ser exportada.

Afinal, cada CD abriga 4 mil toneladas de estoques.

O registro feito, respectivamente, por Yago Travagini, da Agrifatto, e por Hyberville Neto, da HN Agro, pondera algumas variáveis, como carcaça equivalente a boi de 20 @ (do primeiro) e desossada (19 @, do segundo), ainda se desconhecendo se é congelada ou resfriada (influem no peso).

A Marfrig notifica também que 88,1% daquele total distribuído por dia é de carne in natura – para food service, atacado e varejo -, daí que o fator de conversão do restante também muda um pouco o quadro geral.

 

 

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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